sexta-feira, fevereiro 25, 2005

CLOSER

Simbolizando isso, o intenso drama de relações humanas que o filme às vezes é dilui-se como uma garapa enigmática com uma sequência/imagem final que tenta garantir ao grande público que em Hollywood não tem tempo ruim, e que todos saem da catástrofe de um grande amor com enorme sensualidade e uma vontade doida de conquistar as ruas.

Kleber Mendonça Filho, escancarando a sua qualidade como crítico cinematografico. Closer entra em qualquer lista que eu venha a criar (eu sei que eu irei, reconheço) no que diz respeito a melhor filme do ano ou algo que o valha. Havia muito que eu não saia do cinema com aquela sensação diferente, aquele negócio que me ocorre quando sou "atingido", assim entre aspas mesmo, por um filme.

Tentei digitar algo sobre o filme, mas desisti. Não estava gostando das frases que estavam saindo. Apaguei todas e agora dou um ponto final a esse post, o primeiro do blog, não sem antes aconselhar: assista Closer. Filmaço.