quinta-feira, agosto 23, 2007

OLAVO AGAIN

Apresentei o linquezinho do sítio do Olavão para uma amiga:

terça-feira, agosto 21, 2007

LINHA DIRETA COM DEUS

...ninguém quer saber nada, brasileiro acha que tem linha direta com Deus. Deus inspira, Deus dá o conhecimento, todo mundo tem sabedoria infusa.

O mundo seria muito melhor se não tivesse tanta gente empenhada em melhorá-lo.

Superando-se semana à semana, o podcast do Olavão é segurança de diversão e esclarecimento toda terça-feira.

segunda-feira, agosto 20, 2007

HOT DOG FROM HELL

O destino esperou um imenso tempo, esperou que eu fosse abatido por uma vontade absurda de comer um cachorro quente, para me fornecer a mais apurada analíse que eu ouvi de música sertaneja, no breve espaço de no máximo dois minutos em que fiquei aguardando pela confecção da minha tão aguardada refeição.
Naqueles dois minutos, soube que Cleyton e Ralph são melhores que não sei qual dupla, e que uma outra dupla da qual eu nunca tinha ouvido falar são muito afudê e cantam pra caralho.
Uns quinze minutos mais tarde constatei que devo permanecer distante de carrocinhas de cachorro quente pelo tempo que minha memória guardar na lembrança o quão ruinzinho tava esse último, que me custou quatro pila, foi intitulado pelo dono da carrocinha como "um completo" e que eu acabei de comer.

quinta-feira, agosto 16, 2007

16/08/2006

Aguardava com ansiedade pelo que o Ceconello iria falar acerca de hoje, a exatos um ano atrás. Cobrei dele via e-mail alguma palavrinha sobre o 09.08.06, e ele me disse que eu deveria aguardar, pois só uma semana depois ele se pronunciaria. Sabia que sairia o melhor texto sobre a data, como de praxe acontece. Bom, tive minhas expectativas plenamente satisfeitas.

O jogo recomeçou. Lá pelas tantas, o São Paulo empatou, Tinga marcou e foi expulso, o ferrolho foi armado. Faltavam 20 desgraçados minutos. O São Paulo empatou de novo. E os oito minutos seguintes foram o maior desafio ao entendimento sobre o funcionamento dos relógios e do tic-tac dos ponteiros em todos os tempos. Todos vestíamos camisas 3 e 4, comemorando e nos aliviando até com arremessos laterais. E veio aquela seqüência de escanteios nascidos no inferno.

Pra mim, o 16 de agosto do ano passado representou o apíce da angustia em termos futebolísticos. Nenhuma partida foi ou será igual aquela e eu sei disso.
Assisti horrorizado ao jogo com meu irmão e meu pai a minha esquerda, cada um com um sofá a disposição e eu tendo me instalado numa cadeirinha no corredor da apertada salinha lá de casa, que havia dado sorte em todos os jogos da campanha. Ariel esteve presente apenas na primeira etapa, e eu ainda perdi os primeiros 10 minutos de partida. Terror mental sem precedentes.
A sequência de escanteios nos instantes finais que o Ceconello lembra ali em cima, ainda hoje, se emulada, me provoca arrepios, basta um pequeno exercício de memória e a lembrança vem a tona de forma arrebatatória.
Gosto das lembranças familiares dessa data, gosto de lembrar do apito final e o meu pai se levantando da poltrona, partindo em direção ao seu radinho de pilhas e indo pra garagem fumar o seu chanceller, depois de permanecer o segundo tempo inteiro sem uma única pitada; meu irmão indo pra frente de casa transtornado querendo tornar pública a sua alegria e eu indo lhe entregar uma lata de cerveja e uma bandeira do colorado, confeccionada com o mais miseravel dos materiais e que eu havia comprado no Inter 1 x 0 Palmeiras de 99. E eu, aliviado e num estado de consciência difícil de ser atingido novamente, me deixei levar, me permiti esquecer de todo resto, fui pra minha casa, aguardei Fernandão levantar a taça enquanto lia os jornais que haviam antecedido a data e que eu havia intencionalmente ficado distante, e ouvia alguma das rádios AM que transmitiam direto do Beira-Rio. Recebi a visita de Bijuja e sua menina, abracei-os, ouvimos juntos o hino do Inter no repeat do media player e admito que o resto da noite nem foi tudo isso, exagerei no trago, fiz coisas que não devia, mas fui inapelavelmente perdoado ali pelas 10 da manhã, quando acordei atrasado e de ressaca e fui até a tabacaria comprar o meu exemplar de Zero-Hora, que hoje está estampado numa das paredes lá de casa, e que em letras vermelhas continha a tão sonhada frase: A América é Vermelha.

quarta-feira, agosto 15, 2007

O DIA DOS PAIS

Há mais tempo, cerca de cinco ou seis anos, me lembro nitidamente de estar caminhando numa calçada da Cabral e pensar com meus botões algo próximo de "o que eu preciso é amar alguma coisa incondicionalmente."
Ter um filho é como começar um namoro perfeito que nunca, nunca fica chato.


Marcelo Firpo, num post que só faz aumentar imensa e inacreditavelmente a vontade de possuir um agora. Já.
Mas pronto, passou.
Mas vai voltar.

terça-feira, agosto 14, 2007

UMA PAUSA PARA ALGUNS FILMES

I know that most DVDs have chapter stops. It is my opinion that a film is not like a book — it should not be broken up. It is a continuum and should be seen as such. Thank you for your understanding.

Ó o David Lynch dando a real sobre os como filmes devem ser assistidos. Faltou uma palavrinha acerca de pouca iluminação e silêncio, mas enfim, pausas em meio a exibição, por mais longo que o filme seja, só me fazem lamentar. Excetuando-se, é claro, quando a pausa se faz necessária por motivos ainda melhores que o mero ato de olhar para tela.

Trocando do diretor, caso a semana transcorra em boa forma, me permitirei assistir dois filmes do Richard Linklater. O último dele, A Scanner Darkly, e Waking Life, o único filme que vi duas vezes consecutivas na minha vida, uma maravilha da qual eu tenho receio em assistir e acabar por não gostar tanto quanto ali por volta de 2003. Ainda assim arriscarei.

quinta-feira, agosto 09, 2007

09/08/2006

Há exatamente um ano, o hômi aí de cima realizava uma apoteótica apresentação no estádio do Morumbi, marcava dois gols, estabelecia a vantagem que se mostrou fundamental para uma semana após conquistar o sonhado título, e mandava pra casa, desolados, 70.000 são-paulinos.

quarta-feira, agosto 08, 2007

NOITE AGITADA ONTEM

No dia em que verifico a delicia que é uma colherada de melagrião, que me certifico de que com o bico dosador do azeite galo é praticamente impossivel você se melecar ou deixar escorrer equivocadamente o óleo, que me servi de uma bizarríssima refeição, composta por doritos + azeite de oliva + patê, tudo isso por sobre um pão francês (= cacetinho) e que tive de fazer mão duma luva de musculação para conseguir abrir uma impressionantemente apertada garrafa de teem, resolvi abrir mão.
Abrir mão. Só não soube precisar exatamente até quando.

segunda-feira, agosto 06, 2007

EXAMINANDO CADA PINTA

-E começamos a olhar um para a mão do outro cheios de volúpia. Uma volúpia de mãos, de braços, está entendendo? Testando cada articulação, examinando cada pinta. Você sabe como é, esse momento em que de uma hora para a outra você ganha acesso ao corpo da outra pessoa, que alegria, como se estivesse do lado de fora do portão de uma feira mundial de queijos, desses feitos de leite mesmo e não de sêmen de morcego, sabe, de leite de vaca, e de repente abrissem o portão e você pudesse ficar correndo de um lado pro outro na feira esbarrando nos queijos todos, pegando tudo na mão!

Quase desisti da leitura e não cheguei ao fim. Meu atual fetiche por pintas fez com que eu fosse em frente em meio a um que outro assalto do pensamento que invariavelmente me invadia em meio a leitura. Logo após o seu término, me deu uma imediata vontade de ler de novo todo o texto. Fazia alguns posts que o Soares não se puxava tanto. Vai e confere.