segunda-feira, setembro 29, 2008

GEBRSELASSIE

Gebrselassie in motion is more poetic than any other runner I can think of. The high head, the barrel chest, the quick feet. If I could transform my own running form into anyone else's, I would pick Geb's form in a millisecond.
There's never been a runner like Haile Gebrselassie. And part of his secret might be that he runs with such joy. It's a quality that exercise physiologists can't measure, but you should never discount its importance. Geb's got it, and he brings it to every starting line. That's why it's always a delight to see him run.

Não consegui acompanhar ao vivo e após me acordar, mantive-me distante de qualquer fonte de informação que podesse me dizer se Haile Gebrselassie havia ou não superado o seu próprio recorde mundial na maratona de Berlim. Às 17hs de domingo pude acompanhar o compacto da Sportv, que teve a grata idéia de transmitir para o Brasil o evento.
O recorde foi quebrado em exatos 30 segundos e, além de ter torcido por ele, nos metros finais me emocionei com aquilo tudo. Esse artigo da Runner's World explica o porquê: Gebrselassie exala carisma, sorri de tudo e, aparentemente, trata-se duma pessoa que você gostaria de ter na sua própria família.

domingo, setembro 28, 2008

2:03:59

Haile Gebrselassie of Ethiopia crossed the finish line at the Berlin Marathon on Sunday, setting a new world record.
Daqui.

sexta-feira, setembro 26, 2008

MAIS UMA DA SÉRIE

Perdulário e negligente, são as palavras que volta e meia me insultam a mente. Os momentos de fraqueza aqueles, combatidos cada vez mais cruelmente.

DAS COISAS POUCAS DA VIDA

Leandro says:
domingo é dia de gre-nal

Leandro says:
ve se te atenta por aí

re. says:
SIIIIIIIIIM

re. says:
que horas???

Leandro says:
tirar onda com gremistas e outros descerebrados = sua missão em caso de vitória colorada

re. says:
vou ouvir!!!!!!!

re. says:
na guaiba


O final é soberbo, e da Romênia a Nega vai ouvir o gre-nal de domingo na rádio Guaíba.
Ter tido influência nisso me abre enorme sorriso.

domingo, setembro 21, 2008

ÁPICE DO HORROR

Há dias que venho adiando, e só hoje, já posterguei por mais de 3 horas, no mínimo. Creio que nunca tinha ficado tão intimidado com os pratos, copos e panelas sujas. Não exatamente pela quantidade, mais pela transbordante falta de vontade.
A história que conta que o tempo não se comporta da mesma forma em diferentes situações, adquire força quando se lava a louça.

Já terminada a hercúlea labuta, após pausas para ir ao banheiro, trocar a música ,digitar no mozilla o endereço para postar isso e bebericar um drink, não deve ter ultrapassado 30 minutos no relógio que o windows na diagonal inferior direita me fornece. Enquanto foi quase uma VIDA INTEIRA na frente da pia.

quinta-feira, setembro 18, 2008

FORMIDÁVEL

Com uma tiragem prevista para 80 mil exemplares, chega às bancas no dia seis de novembro a edição brasileira da "Runner’s World", que sai sob o manto da editora Abril.
Daqui.

segunda-feira, setembro 15, 2008

SANT'ANA

Desculpem os leitores, mas o futebol é um dos últimos nutrientes emocionais que ainda me prendem à vida. É impossível viver sem derivativos, e o futebol é uma das mais poderosas seivas que alimentam meu espírito e me permitem o corpo ereto.

Gosto de ouvir e, volta e meia até ler, o Paulo Sant'Ana. Seja pelo non-sense que involuntariamente ele dispensa as coisas, seja pela dose de senilidade que abraça-o assim que ele acorda.

quarta-feira, setembro 10, 2008

EL MARATÓN

Um enorme apreço pelo vizinho país, na foto tirada durante a molhada caminhada do sábado.

Costeávamos o lado revolto da praia e o litoral nos assoprava um vento gelado que o calor e suor do corpo mal conseguiam combater, o cinza do céu já era menos escuro e não chovia, meu relógio marcava uma hora e cinqüenta e poucos, quando me despedi da simpática e para muito além do graciosa, Evelyn, a quem a pouco tinha confidenciado num espanhol meia-boca instantes após alcançá-la, que se tratava da mais bela dentre todas as corredoras da prova. Apontava e reclamava de dores no joelho. Pelo que me lembro, utilizou algo semelhante à palavra do português rótula para definir o local (quem sabe rottilla?). Chamei num buena sorte assotaquezado a moda castelhana e não mais olhei pra trás. A vontade de ir até a linha de chegada ao lado dela era enorme, mas havia uma energia enorme ainda acumulada, a mesma que me permitiu terminar a maratona de Punta em impressionantes 3h41min. Além da energia, há quem credencio o mérito a mi madre e seus almoços, tenho por obrigação mencionar o senhor que a passos largos me encontrou ali por volta do km 38 e proferiu um guri, não acredito que tu vai perder pra esse velho de sessenta. Perdi, claro, mas fui no embalo dele, respirando somente pela boca e com o corpo todo em chamas para conseguir acompanhá-lo. Eu terminaria uns segundos atrás, mas não fosse ele, creio que o final não teria sido bom da forma que foi: subimos um pequeno trecho em aclive recheado de pessoas e na frente, durante todos os 50 metros restantes, muito mais gente se acumulava ao lado da faixa que se estendia até a linha de chegada, aplaudindo, gritando, sendo ouriçadas por um apresentador que sabia muito bem comandar uma recepção animada a todos aqueles que até ali chegavam, de microfone em punho e por trás sendo abastecido de enormes caixas de som que nos instantes de silêncio dele comandavam um animado e alegre som de rádio fm. Resumindo; absolutamente do caralho. Que se entenda bem, naquela hora, nada convenceria e poderia ser melhor.
E, salvo exceções de pequena ordem, tudo foi muito bom, mesmo não tendo cumprido com nenhum dos principais objetivos a que me dispunha antes de sair de casa. O clima estava desastroso, com chuva e muito frio. Não houve parrillas tão pouco a oportunidade para se comer realmente bem. A cerveja foi ingerida em pequeníssima quantidade, e não passaram de duas Zilertals (maravilhosa) , uma Patricia preta que, como todas as cervejas pretas, não agradou tanto assim e um copo de chopp da Pilsen. Mas óbvio, coisas que nem se imaginava ocorreram. A recompensa da existência, o grande barato da vida.
Me deliciei conversando com uma gremista de personalidade pra lá de exótica, dona de uma das mais belas mãos que já vi, com dedos longos e unhas irretocáveis, e de uma das conversas mais fáceis e desenvoltas que já escutei. Dialogar com ela sobre o que de mais trivial a vida possui foi um dos pontos altos do fim de semana inteiro.
E as bergamotas, goiabas e arribas que recebi ao longo do percurso inteiro, esse último, no mínimo umas quarenta vezes, os meus agradecimentos. O meu muchas gracias, como tantas vezes repeti e só depois do último sexto da prova deixei de dessa forma agradecer. Naquela altura já não haviam mais muitos resquícios de boa educação imerso dentro da atmosfera cansativa que já parecia tomar conta, soterrando-me num misto de esplendor e ruína física, dependendo apenas do viés com que se assistisse a cena. Partes-integrantes do desencadeamento dessa sensação que me abastece agora, já passados quatro dias, da vontade de repetir tudo de novo.

Com clara intenção de rimar vôs digo que a linda mão que afaga o cão, é a mesma da minha citação.

terça-feira, setembro 09, 2008

NÃO ME PERGUNTEM COMO

quarta-feira, setembro 03, 2008

UMA DELÍCIA

O fim de semana que se aproxima será de parrillas, cervejas de um litro, portunhol pelos cotovelos e a imensidão da prova.
Trarei fotos.

O ESPORTE COMO PUTARIA

Os sucessivos negócios, os salários e multas rescisórias altos para além do admissível, a nossa defasagem financeira perante a gentalha dos grandes da europa, o superestimado e mui pomposo futebol europeu, e como se já não bastassem eles, agora os árabes: o futebol de hoje atingiu doses limites de promiscuidade. A má fé das pessoas envolvidas, muito mais do que qualquer aspecto nebuloso do capitalismo, está arruinando com ele.
O ser humano filha da puta típico. Ele de novo, como noutros tantos aspectos que tangem a vida.