sábado, agosto 09, 2014

DAQUI 1 SEMANA

Semana passada imprimi minha maior distância não disputando uma prova. Fiz aproximadamente 34km, com a intenção de verificar se algo saia fora do lugar, se uma cãimbra traiçoeira se apresentava, se o tênis já gasto definhava, enfim, se eu conseguia cumprir com o trajeto, distante apenas poucos km dos almejados 42 da maratona do próximo final de semana.
Deu certo, o único senão foram assaduras nas virilhas devido a eu ter ignorado a vaselina salvadora. Julguei que não seria necessário e paguei o preço por isso. O cansaço, a estafa, uma pequena dor aqui e ali, um prenuncio distante de câimbra, tudo isso aconteceu, mas o percurso de altimetrias variadas e exigentes dificultava a tarefa, algo que não irei encontrar no próximo domingo em Florianópolis.
Com a impossibilidade de precisar o quão preparado estou, e para que tempo estou preparado para concluir o percurso, me resta mirar nas sub 4h, e sonhar com uma sub 3h45min. Menos de 3h30min é um delírio que eu não me permito almejar.

sábado, agosto 02, 2014

CONTRA UM MUNDO MELHOR

Em matéria de sentido, prefiro os antigos: Deus, a fidelidade, a castidade, a culpa, a disciplina, a família, o medo, Shakespeare, a Bíblia, a Ilíada. Rejeito todos os novos sentidos: a democracia como religião moderna, a revolução sexual, que não passa de puro marketing de comportamento (continuamos a mentir sobre o sexo e a ser infelizes), a sustentabilidade (nova grife para o ambientalismo), a cidadania, a igualdade entre os homens, uma alimentação balanceada, o fascismo dos direitos humanos, enfim, tudo o que os idiotas contemporâneos cultuam em seu grande cotidiano.

Do Luis Fernando Pondé.

E aqui, trecho do post do Constantino sobre How to Think Seriously About the Planet, obra mais recente do mestre Roger Scruton :

O autor descarta as “soluções” radicais daqueles que sempre se imaginam no comando das coisas, no poder global, sem levar em conta outros valores, tais como as liberdades individuais. Para Scruton, os esquemas globais propostos pelos ambientalistas ignoram inúmeras peculiaridades de cada povo, assim como representam uma ameaça à democracia.
O apego ao território e o desejo de mantê-lo protegido da erosão e do desperdício representam poderosos motivos para sacrifícios pessoais voluntários. Scruton descreve tal sentimento como oikophilia, que vem de oikos, ou da ideia de “amor ao lar”. Isso seria bem mais impactante do que “salvar o planeta”, algo extremamente abstrato.