Em meados desse novembro que já está a um passo do fim, rascunhava no notepad um post que dizia mais ou menos o seguinte:
Nesse instante realizam-se as últimas reformas na minha espécie de semi-casa, sub-apartamento, ou seja lá qual a melhor forma de defini-lo. Muita dificuldade e $$ investidos para tornar esse local algo, primeiramente, minimamente habitável e, depois, um reduto confortável e aconchegante.
Como tinha de ficar supervisionando o cidadão que colocava os azulejos e o meu pai, que quebrou um imenso galho pintando todas as paredes daqui, tentava fugir do tédio navegando pela web, respondendo e-mails, realizando uma que outra tarefa e escrevendo pro blog.
Bom, mas dentre as coisas para que serviram a enorme e inevitável balburdia que se formaram nessa pequenina metragem quadrada que muito bem me serve de abrigo, foi para ratificar peremptoriamente que sou por demais negado para as coisas práticas. Não sei trocar uma lâmpada. Quer dizer, sei, mas é uma das poucas coisas condizentes aquelas tarefas "do lar" que sei realizar. Minha inaptidão com ferramentas do tipo furadeira, martelo, pincel e todo resto é grosseira.
Restará me sair muito bem no que condiz a relação trabalho/remuneração, para poder arcar com os custos do cidadão que inevitavelmente terei de buscar, sempre que uma reforma, mudança ou simplesmente uma troca de torneira ou fechadura se fazerem necessárias. Não há saída, nem consolo para o meu caso.
sábado, novembro 29, 2008
quinta-feira, novembro 27, 2008
D'ALESSANDRO E A DERROTA DOS ESTUDANTES
...le encantan estos partidos en los que cada vez que toca la bola recibe la rechifla, en el que las suelas lo buscan, donde no pasa inadvertido. Y eso hizo, sobre todo, después de la expulsión de Guiñazú. La pidió, metió la asistencia que terminó en el penal, dejó un par de destellos de su marca y casi moja...
Después de un primer semestre irregular en el Ciclón, donde hizo cuartos de final de Libertadores pero no exhibió el brillo acostumbrado, partió a Brasil después de haber realizado la pretemporada con Boedo y parece haber encontrado su lugar en el mundo.
Daqui.
Há anos acompanhando o Internacional, reconheço que nunca tinha visto vestindo a camisa vermelha um jogador com Andrés. Não que se trate do melhor futebolista colorado, me refiro a características que o distinguem dos demais. Parafraseando o Impedimento: (ele) reclama do árbitro, debocha dos adversários, irrita os torcedores, muitas vezes os próprios. Mescla uma dividida sem firmeza com uma comemoração sanguínea. Lançou Nilmar, houve o penal e depois, adonou-se da bola, emprestando-a de vez em quando.
Que jogador.
Después de un primer semestre irregular en el Ciclón, donde hizo cuartos de final de Libertadores pero no exhibió el brillo acostumbrado, partió a Brasil después de haber realizado la pretemporada con Boedo y parece haber encontrado su lugar en el mundo.
Daqui.
Há anos acompanhando o Internacional, reconheço que nunca tinha visto vestindo a camisa vermelha um jogador com Andrés. Não que se trate do melhor futebolista colorado, me refiro a características que o distinguem dos demais. Parafraseando o Impedimento: (ele) reclama do árbitro, debocha dos adversários, irrita os torcedores, muitas vezes os próprios. Mescla uma dividida sem firmeza com uma comemoração sanguínea. Lançou Nilmar, houve o penal e depois, adonou-se da bola, emprestando-a de vez em quando.
Que jogador.
terça-feira, novembro 25, 2008
BONNIE
Black, you are my enemy
And I cannot get close to thee.
A life is ruled by enmity,
And I can't weaken that.
The only way that I can see
Is to hold you close to me:
To love you for it's meant to be;
I weaken your attack.
Em loop, o trecho assombra a minha mente, já fazem dias. E baixinho sem que ninguém ouça eu balbucio um the only way that I can see is to hold you close to me.
Domingo será um grande dia.
And I cannot get close to thee.
A life is ruled by enmity,
And I can't weaken that.
The only way that I can see
Is to hold you close to me:
To love you for it's meant to be;
I weaken your attack.
Em loop, o trecho assombra a minha mente, já fazem dias. E baixinho sem que ninguém ouça eu balbucio um the only way that I can see is to hold you close to me.
Domingo será um grande dia.
domingo, novembro 16, 2008
COX
Eu vi. E foi bom. Mas a atmosfera resolver foder com tudo:
Quando se ingressa, digamos que num supermercado, de antemão sabemos que boa parte das pessoas que estão por ali não merecem sequer um oi, que dirá uma troca de diálogos, cumprimentos ou seja lá o que for. As pessoas não são tão interessantes assim, definitivamente, na sua imensa maioria. Mas o público que freqüenta apresentações como a de ontem elevam essa marca a níveis absolutamente inaceitáveis. Não almejava ao mero desvio do olhar me deparar com lindas loiras, unanimemente intelectuais, fornidas de conhecimento na mesma medida que esbanjavam sedução pelos seus longilíneos corpos. Longe disso. Mas uma olhada de soslaio para o lado ou, para não exagerar, uma ida até o banheiro, lhe fazia imediatamente questionar o que diabos se estava fazendo ali. Ali, junto daquela horda de criaturas repugnáveis desde o couro cabeludo até a unha dos pés. Mas esqueçamos eles por hora.
O show? Bom, foi Carl Cox, ponto. Já se tinha a certeza que seria muito bom. Foi pesado, com um grave aterrador, que me fez correr de frente das proximidades do palco pelo mal-estar absoluto que aquela vibração dispensava no meu corpo. Ouvir a voz do bom negro, a mesma que se faz presente nos sets que semanalmente baixo na web, foi dum regozijo só. Tava ali o cidadão que tinha exercido fortíssimas influencias para que, de fato, lenta e progressivamente, eu fosse me apaixonando pela música eletrônica. Isso nos idos de início de 2004.
Mas não podia ser diferente; a noite de ontem também deixou suas seqüelas. Seria impossível o contrário. Prometi que depois de assistir a Cattaneo e Cox, faltando apenas ver John Digweed para que a Santíssima Trindade se complete, não retornarei a um ambiente como esse. Vou optar por ouvi-los no conforto do lar, ou nos headphones enquanto corro. Quero muita distância do público destes artistas. Aprecio a música deles de forma muita mais agradável imerso na minha equalização, no meu volume, e sem ser acossado pela companhia de seres que belo serviço fariam se resolvessem simplesmente desaparecer da face da terra.
Quando se ingressa, digamos que num supermercado, de antemão sabemos que boa parte das pessoas que estão por ali não merecem sequer um oi, que dirá uma troca de diálogos, cumprimentos ou seja lá o que for. As pessoas não são tão interessantes assim, definitivamente, na sua imensa maioria. Mas o público que freqüenta apresentações como a de ontem elevam essa marca a níveis absolutamente inaceitáveis. Não almejava ao mero desvio do olhar me deparar com lindas loiras, unanimemente intelectuais, fornidas de conhecimento na mesma medida que esbanjavam sedução pelos seus longilíneos corpos. Longe disso. Mas uma olhada de soslaio para o lado ou, para não exagerar, uma ida até o banheiro, lhe fazia imediatamente questionar o que diabos se estava fazendo ali. Ali, junto daquela horda de criaturas repugnáveis desde o couro cabeludo até a unha dos pés. Mas esqueçamos eles por hora.
O show? Bom, foi Carl Cox, ponto. Já se tinha a certeza que seria muito bom. Foi pesado, com um grave aterrador, que me fez correr de frente das proximidades do palco pelo mal-estar absoluto que aquela vibração dispensava no meu corpo. Ouvir a voz do bom negro, a mesma que se faz presente nos sets que semanalmente baixo na web, foi dum regozijo só. Tava ali o cidadão que tinha exercido fortíssimas influencias para que, de fato, lenta e progressivamente, eu fosse me apaixonando pela música eletrônica. Isso nos idos de início de 2004.
Mas não podia ser diferente; a noite de ontem também deixou suas seqüelas. Seria impossível o contrário. Prometi que depois de assistir a Cattaneo e Cox, faltando apenas ver John Digweed para que a Santíssima Trindade se complete, não retornarei a um ambiente como esse. Vou optar por ouvi-los no conforto do lar, ou nos headphones enquanto corro. Quero muita distância do público destes artistas. Aprecio a música deles de forma muita mais agradável imerso na minha equalização, no meu volume, e sem ser acossado pela companhia de seres que belo serviço fariam se resolvessem simplesmente desaparecer da face da terra.
sábado, novembro 15, 2008
IF YOU WAIT ANOTHER DAY, I WILL WAIT A DAY
Comprei com boa antecedência e assegurei meu lugar para assistir o feiosão dia 30, em Porto Alegre. Se rolar Agnes, Queen Of Sorrow, o Hino, toda e qualquer crítica minha ao ano de 2008 terá de ser tratada como um disparate.
O ano, quiça, todo o resto, terá obtido o sentido necessário.
O ano, quiça, todo o resto, terá obtido o sentido necessário.
quarta-feira, novembro 12, 2008
DAS DIFICULDADES IMPOSTAS AO SISTEMA DIGESTIVO
Desde alguns anos, pratico a gastronomia em lugares insalubres como uma espécie de desafio ao meu sistema digestivo e um exercício para os anticorpos.
Mestres.
Também adoro submeter meu estomago a provas bastante contundentes, sempre que possível.
Bem longe de experiências exóticas, a minha janta que se aproxima, e que será servida em meio a transmissão de Chivas vs. Inter, é costela e chuleta de gado assadas na churrasqueira, acompanhadas de (prévia a todo o resto) caipirinha e cerveja. Três ou quatro pães franceses (means cacetinho) com manteiga darão aquela retocada nessa imensidão de carne. Prevejo má digestão, seguida de momentos incontáveis na latrina empunhando um livro.
Mestres.
Também adoro submeter meu estomago a provas bastante contundentes, sempre que possível.
Bem longe de experiências exóticas, a minha janta que se aproxima, e que será servida em meio a transmissão de Chivas vs. Inter, é costela e chuleta de gado assadas na churrasqueira, acompanhadas de (prévia a todo o resto) caipirinha e cerveja. Três ou quatro pães franceses (means cacetinho) com manteiga darão aquela retocada nessa imensidão de carne. Prevejo má digestão, seguida de momentos incontáveis na latrina empunhando um livro.
segunda-feira, novembro 10, 2008
NUNCA ANTES
o Windows havia me informado notícia tão impactante. O underline vermelho é por minha conta.
sábado, novembro 08, 2008
MOMENTO TWITTER
Enquanto tento obter o efeito de ralar a mussarela com uma faca de churrasco para pizza de calabresa que ainda está embrionária, resolvi ligar a estroboscópica tipo lampa normal que comprei nessa semana. Tudo isso embalado por um set de progressive-house descoberto ontem que é da mais refinada categoria, dum cidadão chamado Eelke Kleijn, nome obscurissímo.
Minha empolgação não parece ser pequena.
Minha empolgação não parece ser pequena.
sexta-feira, novembro 07, 2008
FINDARAM-SE TODAS AS SINAS
Recordo-me como se fosse hoje da lástima que carreguei por sobre os ombros nos cerca de 2km que distanciam a casa do amigo em que assisti o Internacional tomar dolorosíssimos 4 x 1 do Boca Juniors em 2005, na Argentina, depois de ter conseguido o empate com um gol extraordinário de Rafael Sóbis, até a porta da minha casa. Foi um caminho bem longo.
Foi, acima de tudo, um aprendizado sem tamanho para o Clube do Povo. De 2006 pra cá, obtivemos as necessárias voltas olímpicas para, na primeira oportunidade, voltar a Bombonera e em alto e bom som gritar um dessa vez não.
Ao término da partida, ouvir os olés gritados pelo povo colorado que cruzou a fronteira e se postou nas arquibancadas do terceiro andar do cultuado estádio, foi um dum prazer enorme. Que me faz olhar para aquela caminhada até a minha casa, nos idos de novembro de 2005 com outros olhos. Agora, com um agradável ar nostálgico, que só experiencias felizes como a de hoje propiciam e, no caso, são capazes de dar uma melhor definição a ocasiões passadas.
Foi, acima de tudo, um aprendizado sem tamanho para o Clube do Povo. De 2006 pra cá, obtivemos as necessárias voltas olímpicas para, na primeira oportunidade, voltar a Bombonera e em alto e bom som gritar um dessa vez não.
Ao término da partida, ouvir os olés gritados pelo povo colorado que cruzou a fronteira e se postou nas arquibancadas do terceiro andar do cultuado estádio, foi um dum prazer enorme. Que me faz olhar para aquela caminhada até a minha casa, nos idos de novembro de 2005 com outros olhos. Agora, com um agradável ar nostálgico, que só experiencias felizes como a de hoje propiciam e, no caso, são capazes de dar uma melhor definição a ocasiões passadas.
quarta-feira, novembro 05, 2008
COM A MERDA FEITA
só resta assistir no que exatamente isso vai dar.
...a carnavalização do “evento histórico”, uma história feita, até agora, de incógnitas, só porque se supõe que Obama seja uma espécie de desafio ao establishment, bem, isso é sintoma de que os EUA estão infiltrados pelo antiamericanismo e de que o Ocidente, mais amplamente, está infiltrado pelo antiocidentalismo.
Daqui.
In other words, we have an opportunity to watch the Democrats self-destruct over the next four years.
It is, indeed, a dark day in America. It's unfortunate that enough Americans have been seduced into voting for a false political messiah. It is, indeed, a dangerous time for America. It's unfortunate that enough Americans have been seduced into voting for a man totally inexperienced and unqualified for the office of the presidency.
Daqui.
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