Update em 06/04: o que eu julgava impossível, aconteceu. Esqueci no post original do álbum NÚMERO DOIS. Uma pressa momentânea, um delírio do inconsciente ou alguma razão desconhecida desencadearam uma pequena revisão nesse post, seguida do acréscimo do álbum numero dois na listagem que segue abaixo. Reitero meu (quase) espanto com o ocorrido.
Superando todas as marcas de atraso anteriores, contando com um
boicote do próprio blogger que desconsiderou um save do post e fez com
que uma meia hora de digitação fosse perdida, apenas agora, inicio de abril, publico minha lista do que melhor ouvi no ano que
passou. Julguei que, por mais atrasada que estivesse, meus (5) 6 álbuns
preferidos mereciam esse crédito. Reconheço que apenas ao término de
janeiro me assegurei dos laureados com a distinção. O resto foi
procrastinação, preguiça e a falta de um bom teclado.
Antes de mais nada, menções muito honrosas para Janelle Monae - The Electric Lady, The National - Trouble Will Find Me, Arcade Fire - Reflektor e, quem um dia imaginaria, Justin Timberlake - The 20-20 Experience.
(5.) 6. Rhye - Woman
Eis o álbum do primeiro semestre de 2013. Junto com a reedição de Digable Planets - Blowout Comb,
ouvi tanto esse Rhye na primeira metade do ano que praticamente esqueci
dele na metade seguinte e por pouco não esqueço de menciona-lo
nessa lista. Páreo duríssimo com o último álbum do Justin, seria uma
tremenda injustiça esse envolvente, ambiental e extraordinariamente
aconchegante álbum não contar com, ao menos, a quinta colocação.
(4.) 5. Fuck Buttons - Slow Focus
Dono da faixa do ano, Stalker, um petardo de mais de 10min, absolutamente perfeita (diria que "feita") para um eventual soundtrack de Escape from NY
do Kurt Russell, não estivesse atrasada em quase 20 anos. Disco digno
de seguidas audições, excelente companheiro inclusive de momentos
íntimos & acompanhados. Perfeito para preencher a atmosfera de
maneira sombria & aconchegante (último uso de um & nesse post).
(3.) 4. Haim - Days Are Gone
As gatinhas aí de baixo (todas sem exceção), são as
irmãs Este, Alana e Danielle e produziram o melhor albúm de rock de 2013.
Várias tracks grudentas, ouvidas em casa, nos fones dentro d'ônibus,
sonzeira digna de um primeiro lugar, não fossem as belezuras que assumiram o
(segundo) terceiro, segundo e primeiro posto.
(2.) 3. Disclosure - Settle
Cerca
de 1h atrás descobri que Disclosure irá tocar no final de semana em SP e
isso já ligou meu alerta para setar a gravação do receptor, e
acrescentar um pouco mais daquela sensação de amargor ao perder um
evento desses ao vivo. Esse álbum me remeteu aos bons tempos de Groove
Armada, coisa de quase 10 anos atrás, com aquele balanço magistral de
eletrônico, groove, meninas cantando, cadência e também um toque
jazzista.
Settle provavelmente será, caso já não tenha se
tornado, daqueles álbuns que se tornarão atemporais, ouvidos em ocasiões
variadas desde o presente até um longínquo futuro.
2. Blood Orange - Cupid Deluxe
Esse inesperado acréscimo em cima da hora devido ao incompreensível ato de esquecimento farão com que eu escreva algo sobre esse disco apenas mais tarde.
Cupid Deluxe não merecia essa falta de gentileza.
Update em 20/04: o post mais editado desde o inicio desse blog enfim conclui-se.
Não fosse pela indicação da Pitchfork, provavelmente seguiria sem conhecer esse grupo.
Cupid Deluxe, ouvido a exaustão durante o fim dec2013, fez com que eu fosse atrás do álbum de estreia do Blood Orange.
Coastal Grooves, de 2011, apenas bonzinho, já deletado do HD após algumas audições devido a permanecer muitíssimo aquém do segundo lançamento do grupo, dono da minha segunda posição na lista. Envolvente, ambiental e extraordinariamente
aconchegante, utilizando dos mesmos elogios que citei para o disco do Rhye, com o acréscimos de vocais femininos, faixas muito sensuais, pitadas de rhythm and blues, um delírio musical atraente demais.
1. Run the Jewels - Run the Jewels
Eis o álbum.
Salvo equivoco meu, era meados de agosto, inicio de outubro e eu descobri que a canção
Get It, a
oitava faixa desse disco tratava-se d'algo absolutamente viral.
Houveram noites em que tive de escuta-la além de umas 5 vezes pra me
satisfazer. Com o passar do tempo fui dedicando maior atenção ao
restante todo e o resultado não poderia ser melhor, sem contendores,
primeiríssimo lugar disparado. Minha última imersão dessa magnitude num
disco de rap/hip-hop havia sido há muitos anos atrás com
Check Your Head, um
clássico dos Beastie Boys, que possuía suas faixas instrumentais e não soava tão rap quanto esse
Run the Jewels, primeiro álbum em conjunto do branquelo El-P e do gordo Killer Mike.