terça-feira, maio 31, 2005

ONTEM

de noite foi uma maravilha só.
Não fossem apenas os entusiasmantes dialogos, fui o agraciado a cantar junto a duas meninas um sambinha que é uma delicia, do qual já me esqueci o nome, e assistir a um espetaculo de tombo, planejado com antecedência e conduzidocom perfeição por ele, Ezequias. Na realidade não assisti a isso, apenas ouvi, o que foi ainda mais perturbador, pois não estava esperando pelo que acabou ocorrendo. Encontrava-me absorto num dialogo qualquer quando um estampido impressionante surgiu no exato instante que um silêncio pairava no ar do bar que se encontrava lotado. Ao menos assim me pareceu. O barulho ocasionado pelo tombo deve ter sido semelhante ao de um corpo estatelando-se no chão após ser jogado de uma altura enorme. O som ecoou, minhas risadas, e a de todos ao redor tornaram-se quase impossiveis de serem contidas. Tamanho era o meu esforço nesse sentido, que chegaram a escorrer lagrimas de meus olhos, enquanto eu via o cidadão se levantar com uma desfaçatez tremenda, e eu tentava encontrar um lugar vazio, um cantinho qualquer para que podesse rir a vontade. A cena mais cômica of the year.
Deus meu, por favor, mais noites como a de ontem.