Aqui ao lado, por volta das 6 da tarde, haviam dois carros da brigada e uma ambulancia. Os policiais entraram num prédio, e o cidadão que dirigia a ambulância permaneceu ali por baixo, no aguardo. Penso que deva ter ocorrido algum tipo de merda, e em seguida vislumbro o QUÃO PROPÍCIO é um dia como o de hoje para a infeliz classe dos suicidas. Dificilmente encontrariam um dia que reunisse num só instante tantas características fúnebres.
A rua sem ninguém, os pingos d’água vindo enviazados do céu, e o vento forte e gélido colidindo contra o corpo. Prefiro não ir conferir, mas esse deve ser o retrato desse exato instante ali fora.