Após ler de forma pra lá de intercalada durante meses, acabei Intermitências da Morte, livrinho de pouco mais de 200 páginas dum cidadão a qual devo muito o empurrão que ele, junto de Kafka, McEwan e Salinger, me deram para junto da literatura, algo que me era pra lá de distante até os 17, 18 anos.
Esse deve ser o quinto livro dele que leio, e também o seu pior, ou menos bom. Ainda sinto arrepios de ler determinadas passagens que fiz questão de digitar num arquivo txt de "A Caverna", uma das mais grandiosas obras dele. Dessa vez, grandiosa foi a tarefa de chegar até o fim do livro. A sua exuberante escrita ainda está pra lá de afinada, as páginas finais são boas, tenho de reconhecer, mas algo se perdeu desde que tive contato com "Evangelho Segundo J. Cristo", "Todos os Nomes" e do já citado "A Caverna". A maravilha dessas obras me tornou exigente com ele, e o livro que findei a leitura ontem ficou pra lá de aquém dessa exigência.
E ante-ontem, parcelei no Visa algumas aquisições supimpas na Fnac. Terei boa leitura de sobra nesse ínicio de 2007.