Antes que a tensão exploda em um clímax desolador, McEwan faz, mais uma vez, o que quer com a arte da ficção realista, misturando pesquisa histórica e monólogo interior, atmosfera de época e acuidade psicológica, forma e fundo, com uma elegância clássica e um virtuosismo que parecem querer não apenas desmentir, mas ridicularizar os arautos do “fim do romance”.
O Sérgio Rodrigues consegue magistralmente falar acerca do poderio literário de Mr. Ian McEwan, que teve seu último romance, Na Praia, lançado no Brasil na última semana. Não sei se tão irei ler esse livro, visto que lá em casa há uma incandescente fila de livros a serem lidos, mas a gratidão que nutro pelo escritor inglês, me faz postar os elogios acima.