Fui ler o que disseram alguns blogs de literatura do Brasil acerca do livro aí ao lado, de Bernardo de Carvalho, que acabei a leitura ontem a noite,
Me surpreendi que tenham gostado. Não gostei. Nem um pouco.
O Sol se Põe em São Paulo fará com que eu não retorne a literatura nacional ao menos até se findar a enorme fila de autores estrangeiros que possuo para ler lá em casa. Os melhores trechos são especificamente aquelas que dizem respeito a parte introdutória da história que o escritor se destina a contar nas suas pouco mais de 160 páginas. O término - uma carta que pretende ser a solução final para a história, a peça-chave para o bom entendimento de tudo que se leu até ali - soa sim como uma solução barata, muítissimo mal concebida e dum artificialismo sem tamanho.
Que o autor possua boa escrita e faça uso de uma prosa indiscutivelmente refinada, não se discute, mas essas qualidades não impediram a minha irritação após virar a última página. Irritação que eu tive de aplacar saindo de casa para correr, pela primeira vez desde a maratona, quando já se passavam das 11 da noite. Mas isso fica para outro post.