segunda-feira, dezembro 17, 2007

"TODA FORÇA ADRIANO GABIRU, TODA FORÇA"

Ouvi isso ontem da boca de Cláudio Cabral, cidadão que mais conhece de futebol no Brasil, assim que Fernandão deixou o gramado e o negrinho franzino e atarracado que vestia a camisa de nº 16 do Internacional entrou em campo. Tudo em meio a um especial da rádio bandeirantes sobre a conquista: trechos da narração, dos comentários, das reportagens; nostalgia pura.
Não vou escrever linhas e linhas tratando da consagração de exatos um ano atrás. Choveriam clichês. Além do mais, há pessoas que fazem isso muito melhor.
Mas também não posso deixar a data passar batida.
Em conversas reservadas com um grande amigo colorado de sugestivo nome Günther, menciono que trata-se da maior conquista de um clube na história do futebol mundial. O simbolismo dela, o contexto, tudo que a envolve. Não um tapa de luva de pelica nos rivais. O soterramento completo de qualquer alicerce que os mantinham com algum traço de superioridade.
Ainda escreveremos um livro sobre isso, sempre digo a ele.