De fato há um modo jornalístico de seguir vivendo: atuais como nunca, temos nos esmerado em portar a urgência, comentar aquilo que se publicou minutos atrás; demonstrar nossa indignação ou anuência às falas que reverberam, incipientes, a emoção do momento. Como partidários de causas e pessoas, não nos furtamos ao sacrossanto direito de opinar e marcar um território que julgamos sempre necessário. Nada deve escapar ao nosso ímpeto de exterioridade – espaço onde transcorre, desde então, a maior parte de nossas vidas agitadas.
Daqui.
Daqui.