E os anteriormente impensáveis, melhor, incogitáveis trezentos e sessenta e cinco dias sem um gole de álcool acabaram acontecendo. Um ano e sete dias, precisamente falando. A jornada findando simbolicamente num vinho seco em família na noite do meu aniversário.
I realised that I would have to work on not drinking and my mental wellbeing every day of my life.
Not drinking is good but it doesn’t magically cure everything. Life is
not straight forward; it still can be difficult, and I work on my mental
health on a daily basis. That still has a certain stigma, but I see it
as normal and I embrace it. After all, if I exercise most days to
maintain my physical fitness, where’s the problem with exercising the
mental muscle every day to maintain my mental fitness?
OYNB. E daqui em diante como vai ser? Não saberia dizer. Seria precipitado arriscar.
Acho que em situações onde um vinho, uma espumante ou uma cerveja surjam como prazeres a serem aproveitados/usufruídos, eu não deva frear o desejo, especialmente quando estiver acompanhado.
Mas confesso: simplesmente impossível não ambicionar uma vida sem álcool. O mal-estar posterior se torna uma sensação tão, mas tão dispensável que, livrar-se disso de uma vez por todas, não seria, de fato, nada ruim.
No mais, sigo incrédulo como tudo pode ter ganho contornos tão estranhos e diferentes
num espaço tão curto de tempo. A ingerência das próprias escolhas
contrastando com a aparente aleatoriedade caótica do Destino, em
maiúscula. O resultado disso tem contornos profundos e ainda não compreendidos na sua totalidade.
Eis a Vida, em resumo, diriam.