Ser acordado por um sonho ruim, cheio de lembranças angustiantes as 5 da manhã de uma segunda-feira, é o primeiro passo da semana que inicia o meu ÚLTIMO semestre acadêmico de minha primeira (quem sabe única) graduação. Ali pelo meio da manhã, chegava eu até o banco para desembolsar a quantia de R$ 599,92 referentes a extorsão proporcionada pela universidade na primeira das seis parcelas que me levaram ao canudo. Logo mais farei uma visita ao advogado, para lhe dar R$ 300,00, referentes aos seus honorários num caso que, imagino, ainda irá se prolongar muito.
Tudo isso acima, para dizer o seguinte: tô quebrado. Terei que, ao longo do mês, conter-me de todas as formas para não entrar no vermelho e dar grana ao banco. Me darei ao luxo de pouquíssimas coisa, a primeira é comprar pilhas recarregáveis, pois tratam-se de um utensílio indispensável, e a segunda é comprar algumas coisas para encher a geladeira, quase vazia nesse instante. O meu intuito de PARAR, nem que seja por um curto espaço de tempo, de tomar cerveja, vinhos e qualquer alterador de consciência, aparenta ter nesse instante, mais do que uma relação com a minha condição emocional, uma intima relação com a minha (in)disponibilidade financeira.
E assim tem inicio o meu agosto.