segunda-feira, agosto 15, 2005

TRANSMISSÃO DE PENSAMENTOS

Acho que o meu cansaço com fracassos do Inter está no mesmo nível que o de ver denúncias estourando sem parar desde junho neste governo que ajudei a eleger. Quero que acabe logo, só. Foi um orgasmo contido bem mais triste, este.
Ao contrário da minha paixão pelo Inter, que vai até o infarto fulminante, a crença na política nunca mais. Nunca mais.


Retirado daqui.

Foi como se eu tivesse digitado.
Me recordo de dizer ao meu comparsa Bija, que comigo assistiu ao fatídico jogo de sábado, bebendo a cerveja mais barata de qualquer bar do RS (R$2,00 = 1 Antarctica 600ml gelada), que não existe droga que supere o Internacional. É a coisa mais profundamente viciante, e ao mesmo tempo frustrante, que eu conheço. Quando imagino, depois de uma trágica derrota, via de regra, que deixarei de lado o mundo relativo ao Inter, esquecendo-me de quem será o seu adversário, de quantos pontos possui, das possíveis contratações, etc, já estou sentado na frente da TV de um buteco qualquer gritando e vibrando.
Como eu disse, mais viciante que qualquer droga.