quarta-feira, dezembro 31, 2008
RELATOS DUM DIA 31
Não bastasse 2008 já ter sido suficientemente martirizante, assim que amanhecer o dia, parto daqui de casa até o litoral norte gaúcho de mountain bike. Cerca de 150km que me parecem uma extraordinária idéia para o último dia do mês. Vou solito, esperando que a estrada seja menos sinuosa que o ano que finda-se daqui a instantes.
Julgo simplesmente impossível não dispensar conotações sentimentais aos dias 31 de dezembro. Saúdo muito o término do calendário, não por lamentações sobre o ano extinguido, mais pela fé num posterior ano muitíssimo mais iluminado.
Que assim seja pra todos.
Feliz 2009 a vocês que passam por aqui. Voltamos em fevereiro.
Julgo simplesmente impossível não dispensar conotações sentimentais aos dias 31 de dezembro. Saúdo muito o término do calendário, não por lamentações sobre o ano extinguido, mais pela fé num posterior ano muitíssimo mais iluminado.
Que assim seja pra todos.
Feliz 2009 a vocês que passam por aqui. Voltamos em fevereiro.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
A INTERNET A SERVIÇO DO BEM
O que o pessoal (ou o individuo, vá saber) do RADIOBUTT fez nesse post é o retrato-mor das benesses que a internet pode lhe providenciar. Muito além disso, é o retrato do dispêndio de tempo para com, ou melhor, em prol, de terceiros, pelo puro e simples prazer de satisfazer o próximo.
Vejo algo de muito, muito, muito elevado numa atitude dessas.
Vejo algo de muito, muito, muito elevado numa atitude dessas.
terça-feira, dezembro 23, 2008
ROTH
Embora na maioria dessas ocasiões eu e Bern terminássemos falando sobre livros e o trabalho do escritor, um quase nunca mencionava a obra do outro, observando uma regra jamais escrita que rege o comportamento dos romancistas, tal como o de jogadores de times rivais, que compreendem que é impossível ser totalmente sincero por maior que seja o respeito mútuo. Segundo Blake, “a oposição é a verdadeira amizade”, mas embora a frase pareça de um vigor admirável, em particular para aqueles que gostam de discutir, e embora no melhor dos mundos possíveis talvez ela fosse aplicável, em meio aos escritores deste nosso mundo, em que a mistura de suscetibilidade com orgulho pode se tornar muito explosiva, as pessoas se contentam com algo um pouco mais ameno do que a oposição desabrida, senão se torna impossível fazer amigos entre seus pares. Até mesmo os escritores que adoram oposição normalmente não agüentam mais do que a dose que recebem no seu trabalho cotidiano.
Genial trecho do novo livro de Philip Roth, o cidadão que escreveu a grande obra que li nesse 2008. O presente de natal que, tivesse sido uma persona melhor, tivesse tomado aquele chá de decência que me prometi lá pelo meio do ano, quem sabe, poderia vir a ganhar do velho Noel.
Genial trecho do novo livro de Philip Roth, o cidadão que escreveu a grande obra que li nesse 2008. O presente de natal que, tivesse sido uma persona melhor, tivesse tomado aquele chá de decência que me prometi lá pelo meio do ano, quem sabe, poderia vir a ganhar do velho Noel.
domingo, dezembro 21, 2008
OS SÁBADOS
Não movo um pé pra fora de casa desde às 22h30min, quando passei por um calvário sem tamanho para conseguir comprar depois do supermercadinho estar com as suas portas cerradas, uma vodka e os seus acompanhantes. Ainda assim, a noite está sendo tão agitada que eu nesse momento adoraria ter uma conta no twitter.
quarta-feira, dezembro 17, 2008
terça-feira, dezembro 16, 2008
TRECHO
Na verdade, são esnobes e afoitos como os adolescentes, que primeiro se contentam com beijo na boca. Conforme crescem e começam a fazer a barba, nem a pior das libertinagens parece ser suficiente para saciar sua SANHA de prazer. E acabam esquecendo do valor que tem o beijo na boca e o passeio de mãos dadas.
Daqui.
Daqui.
domingo, dezembro 14, 2008
MINHA PALAVRA NÃO VALE NADA OU OS 50 PILA MAIS BEM INVESTIDOS DO ANO
Contrariando por inteiro o que havia dito num post de um mês atrás, acabei indo assistir ao John Digweed na última sexta.
Thank God.
Thank God.
Mestre.
Com o local colaborando muito, pessoas em número grande mas sem atrolho algum, espaço para chegar DE FRONTE ao cara e som bem, bem alto, seria praticamente impossível que a noite acabasse sendo ruim. Foi o oposto, claro. Cheguei ao ambiente quando já ultrapassava a marca das três da matina e saí de lá próximo das cinco e meia. Nesse tempo só ele tocou. Saí de lá com ele ainda botando o som, tava satisfeito o suficiente que me retirei dali dando muito obrigado a qualquer um do corpo de funcionários do local. E por mais hedonista que eu seja, ser submetido a um prazer tão intenso como esse, embalado por um set clamoroso durante mais de duas horas, acaba cansando qualquer corpo.
Pra renovar o drink eu por duas vezes saí momentaneamente do local onde me postei, cerca de a um metro dele e das caixas que mantinham-se nas minhas diagonais frontais. Era como se você tivesse configurado o layout e a disposição de tudo como bem lhe convinha.
A experiência foi tão bacana que não duvido que possa vir a falar desse show num post futuro, porquê o que ele fez não foi pouco. Suspeitamente falando (a vodka + sprite e depois guaraná estavam uma delicia, aí já viu), ouso afirmar que John Digweed esteve soberbo. Ouvi e vi o que seria a definição perfeita pro gênero progressive-house. Pro gênero que eu considero como o melhor da musica eletrônica, e Digweed, hoje, o cidadão que comanda a vala quando o assunto é esse. Tava realmente chocado com as passagens, com o peso que volta e meia era dispensado, com a condução harmoniosa, brilhante e dum enorme bom-gosto que se apresentava.
E as minhas queridas criadoras de gatos, que me hospedaram e mesmo num período de tempo breve, me proporcionaram uma enormidade de momentos/cenas que só posso enaltecer devidamente utilizando a expressão formidáveis, os meus agradecimentos.
Pra renovar o drink eu por duas vezes saí momentaneamente do local onde me postei, cerca de a um metro dele e das caixas que mantinham-se nas minhas diagonais frontais. Era como se você tivesse configurado o layout e a disposição de tudo como bem lhe convinha.
A experiência foi tão bacana que não duvido que possa vir a falar desse show num post futuro, porquê o que ele fez não foi pouco. Suspeitamente falando (a vodka + sprite e depois guaraná estavam uma delicia, aí já viu), ouso afirmar que John Digweed esteve soberbo. Ouvi e vi o que seria a definição perfeita pro gênero progressive-house. Pro gênero que eu considero como o melhor da musica eletrônica, e Digweed, hoje, o cidadão que comanda a vala quando o assunto é esse. Tava realmente chocado com as passagens, com o peso que volta e meia era dispensado, com a condução harmoniosa, brilhante e dum enorme bom-gosto que se apresentava.
E as minhas queridas criadoras de gatos, que me hospedaram e mesmo num período de tempo breve, me proporcionaram uma enormidade de momentos/cenas que só posso enaltecer devidamente utilizando a expressão formidáveis, os meus agradecimentos.
quarta-feira, dezembro 10, 2008
DOS HÁBITOS QUE TAMBÉM REÚNO
Existe algo de muito reconfortante em acordar pela manhã e ver o jornal diante de sua porta. É um sentimento de civilidade antigo (eu sou um homem antigo, ou — se não tão antigo assim — ao menos de hábitos antigos), um sentimento tão fora de moda quanto o hábito de tomar café da manhã.
Daqui.
Daqui.
DOS POSTS QUE (QUASE) SE PERDERAM NO LIMBO
Nunca tinha pensado em que ao longo de mi vida, viria a pronunciar, e o que é o melhor, ter a oportunidade, de forma alta e tensa em dizer: pisa fundo pra rodoviária, assim que entrei num táxi.
O post, esse aqui, segue em homenagem ao taxista que sem muito esforço tava me deixando faltando uns dois minutos para o horário oficial da partida por metade do preço que marcava o digitos vermelhos do taxímetro do seu Uno e que sempre me lembra os dos bons rádios-relógios. Isso, após verificar que o caixa eletrônico que me serviria de refúgio para paga-lo, tinha simplesmente saído do térreo do prédio em que sempre esteve.
Não fosse a grana e todo o incomodo que me causaria ter de permanecer, além de não conseguir utilizar a passagem que já havia comprado, tudo por não ter chegado a tempo, eu estaria distante do vinho branco, do ar climatizado, da música que nesse instante me acompanha e do tennis na tv. As deliciosas sextas a noite no conforto do lar.
PS: texto que ficou salvo como "rascunho" na minha conta do blogger e que sabe se lá por que cargas d'água nunca foi postado. A situação foi tão extraordinariamente miraculosa que merece, mesmo que três meses depois, aparecer por aqui. Depois do ocorrido, ainda tentei realizar o pagamento do restante da quantia para o taxista. Havia pego o telefone dele e tratei de entrar em contato. Ele agradeceu por eu ter ligado, disse que não tinha como eu depositar dinheiro algum na conta dele porque ele não possuia conta e tão pouco gostava de banco. Achei genial. Agradeci uma vez mais e me despedi.
O post, esse aqui, segue em homenagem ao taxista que sem muito esforço tava me deixando faltando uns dois minutos para o horário oficial da partida por metade do preço que marcava o digitos vermelhos do taxímetro do seu Uno e que sempre me lembra os dos bons rádios-relógios. Isso, após verificar que o caixa eletrônico que me serviria de refúgio para paga-lo, tinha simplesmente saído do térreo do prédio em que sempre esteve.
Não fosse a grana e todo o incomodo que me causaria ter de permanecer, além de não conseguir utilizar a passagem que já havia comprado, tudo por não ter chegado a tempo, eu estaria distante do vinho branco, do ar climatizado, da música que nesse instante me acompanha e do tennis na tv. As deliciosas sextas a noite no conforto do lar.
PS: texto que ficou salvo como "rascunho" na minha conta do blogger e que sabe se lá por que cargas d'água nunca foi postado. A situação foi tão extraordinariamente miraculosa que merece, mesmo que três meses depois, aparecer por aqui. Depois do ocorrido, ainda tentei realizar o pagamento do restante da quantia para o taxista. Havia pego o telefone dele e tratei de entrar em contato. Ele agradeceu por eu ter ligado, disse que não tinha como eu depositar dinheiro algum na conta dele porque ele não possuia conta e tão pouco gostava de banco. Achei genial. Agradeci uma vez mais e me despedi.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
CUENCA
Você não encontra literatura na maioria dos livros que estão numa livraria. Você encontra receitas para a felicidade, para cozinhar um bolo, para cuidar de um cão, para manter um relacionamento. E encontra algumas tentativas de ficção. Ruins, razoáveis, boas. A parte que realmente interessa ali, em minha opinião, é muito pequena. E, na internet, é a mesma coisa. Como é na humanidade em geral. A internet dá voz a uma multidão descontrolada de pessoas que produzem muito irregularmente o que pode ser ou não ser chamado de literatura. Mas acho isso fantástico. Essa necessidade de expressão é fantástica. A garota de 14 anos que escreve em miguxês, aquela linguagem horrorosa. É fantástico: ela está se expressando, usando palavras para se expressar. Outro vai ler e vai passar adiante. Eu não acho isso trágico. Tem gente que acha uma loucura, que a gente está vivendo uma era de caos e destruição, que a internet é o início do fim. Eu acho que não, muito pelo contrário.
João Paulo Cuenca, falando para o Rascunho. Tenho de tratar de ler esse cidadão.
João Paulo Cuenca, falando para o Rascunho. Tenho de tratar de ler esse cidadão.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
MAIS UMA DA SÉRIE: NÃO ACORDAREI BEM
23:10. Termino de digitar e trato de buscar uma Patricia de 1L na geladeira. Inicia o segundo tempo e estamos em 0 x 0. Countdown begins.
23:16, update: Dou play em Belle and Sebastian - The BBC Sessions pra tentar me acalmar. Muting pro Galvão.
23:27, update: Meu correspondente em La Plata, via msn, resolve dar o ar da graça:
Leandro says:
clima em La Plata?
todo mundo assistindo na tv?
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
acredito que variosssss assistindo simm
bem silenciosa a ciudaddd
e por aí??
o timinho ta meio frouxo heimmm??
Leandro says:
chorarão ao término. Prevejo depressão na manhã daí
viu o q joga o ARGENTINO
andres
meu deus. Cassio thomaz naum jogava tanto
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
ñ vi ñ, no primeiro tempo estive mais ouvidno que assistindo o jogo
agora prometo ver o tal do Andres
Leandro says:
aham. Acredito
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
humm
2 posição errada eimmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Leandro says:
assim será
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Leandro says:
melhor: Inclusive assim
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Leandro says:
in - clu - si - ve
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
mm-mm-mm-mm
Update, 00:03. Prorrogação. Prevejo um gol colorado digno de moldura. Já tenho lugar para o quadro.
Update, 00:25. Inicia o segundo tempo do overtime. Terror. Sem folêgo. Respiração boca-a-boca loira, please.
Update, 01:22. Nilmaravilha.
Update, 01:27. Conmebol, CBF e FIFA, outra competição, por favor. Já temos todas.
23:16, update: Dou play em Belle and Sebastian - The BBC Sessions pra tentar me acalmar. Muting pro Galvão.
23:27, update: Meu correspondente em La Plata, via msn, resolve dar o ar da graça:
Leandro says:
clima em La Plata?
todo mundo assistindo na tv?
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
acredito que variosssss assistindo simm
bem silenciosa a ciudaddd
e por aí??
o timinho ta meio frouxo heimmm??
Leandro says:
chorarão ao término. Prevejo depressão na manhã daí
viu o q joga o ARGENTINO
andres
meu deus. Cassio thomaz naum jogava tanto
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
ñ vi ñ, no primeiro tempo estive mais ouvidno que assistindo o jogo
agora prometo ver o tal do Andres
Leandro says:
aham. Acredito
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
humm
2 posição errada eimmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Leandro says:
assim será
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Leandro says:
melhor: Inclusive assim
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Leandro says:
in - clu - si - ve
[s]LUCHO ( 1)[/s] says:
mm-mm-mm-mm
Update, 00:03. Prorrogação. Prevejo um gol colorado digno de moldura. Já tenho lugar para o quadro.
Update, 00:25. Inicia o segundo tempo do overtime. Terror. Sem folêgo. Respiração boca-a-boca loira, please.
Update, 01:22. Nilmaravilha.
Update, 01:27. Conmebol, CBF e FIFA, outra competição, por favor. Já temos todas.
terça-feira, dezembro 02, 2008
O SHOW DO BONNIE
Não ouvi Agnes, Queen of Sorrow. Quando ele se despediu da platéia e eu já tomava o caminho da saída, sorri por dentro ao perceber que a despedida havia sido apenas um ato melindroso do bom barbudo, e ele sorrateiramente voltava para a sua cadeirinha no palco. Cantou mais três canções. Nenhuma delas era Agnes, e por esse motivo o título de grande canção da noite foi para Wolf Among Wolves, absolutamente soberba.
Grande parte das músicas me soaram desconhecidas. Seja pela versão que ele imprimia junto do seu parceiro de violão, um garoto que se empenhava horrores e se saía maravilhosamente bem, seja pela escolha de um repertório constituído por canções do seu próximo disco ou de albúns menos célebres. Nada que tornasse a chuvosa tarde de domingo menor.
Grande parte das músicas me soaram desconhecidas. Seja pela versão que ele imprimia junto do seu parceiro de violão, um garoto que se empenhava horrores e se saía maravilhosamente bem, seja pela escolha de um repertório constituído por canções do seu próximo disco ou de albúns menos célebres. Nada que tornasse a chuvosa tarde de domingo menor.
sábado, novembro 29, 2008
DAS INAPTIDÕES QUE CARREGO
Em meados desse novembro que já está a um passo do fim, rascunhava no notepad um post que dizia mais ou menos o seguinte:
Nesse instante realizam-se as últimas reformas na minha espécie de semi-casa, sub-apartamento, ou seja lá qual a melhor forma de defini-lo. Muita dificuldade e $$ investidos para tornar esse local algo, primeiramente, minimamente habitável e, depois, um reduto confortável e aconchegante.
Como tinha de ficar supervisionando o cidadão que colocava os azulejos e o meu pai, que quebrou um imenso galho pintando todas as paredes daqui, tentava fugir do tédio navegando pela web, respondendo e-mails, realizando uma que outra tarefa e escrevendo pro blog.
Bom, mas dentre as coisas para que serviram a enorme e inevitável balburdia que se formaram nessa pequenina metragem quadrada que muito bem me serve de abrigo, foi para ratificar peremptoriamente que sou por demais negado para as coisas práticas. Não sei trocar uma lâmpada. Quer dizer, sei, mas é uma das poucas coisas condizentes aquelas tarefas "do lar" que sei realizar. Minha inaptidão com ferramentas do tipo furadeira, martelo, pincel e todo resto é grosseira.
Restará me sair muito bem no que condiz a relação trabalho/remuneração, para poder arcar com os custos do cidadão que inevitavelmente terei de buscar, sempre que uma reforma, mudança ou simplesmente uma troca de torneira ou fechadura se fazerem necessárias. Não há saída, nem consolo para o meu caso.
Nesse instante realizam-se as últimas reformas na minha espécie de semi-casa, sub-apartamento, ou seja lá qual a melhor forma de defini-lo. Muita dificuldade e $$ investidos para tornar esse local algo, primeiramente, minimamente habitável e, depois, um reduto confortável e aconchegante.
Como tinha de ficar supervisionando o cidadão que colocava os azulejos e o meu pai, que quebrou um imenso galho pintando todas as paredes daqui, tentava fugir do tédio navegando pela web, respondendo e-mails, realizando uma que outra tarefa e escrevendo pro blog.
Bom, mas dentre as coisas para que serviram a enorme e inevitável balburdia que se formaram nessa pequenina metragem quadrada que muito bem me serve de abrigo, foi para ratificar peremptoriamente que sou por demais negado para as coisas práticas. Não sei trocar uma lâmpada. Quer dizer, sei, mas é uma das poucas coisas condizentes aquelas tarefas "do lar" que sei realizar. Minha inaptidão com ferramentas do tipo furadeira, martelo, pincel e todo resto é grosseira.
Restará me sair muito bem no que condiz a relação trabalho/remuneração, para poder arcar com os custos do cidadão que inevitavelmente terei de buscar, sempre que uma reforma, mudança ou simplesmente uma troca de torneira ou fechadura se fazerem necessárias. Não há saída, nem consolo para o meu caso.
quinta-feira, novembro 27, 2008
D'ALESSANDRO E A DERROTA DOS ESTUDANTES
...le encantan estos partidos en los que cada vez que toca la bola recibe la rechifla, en el que las suelas lo buscan, donde no pasa inadvertido. Y eso hizo, sobre todo, después de la expulsión de Guiñazú. La pidió, metió la asistencia que terminó en el penal, dejó un par de destellos de su marca y casi moja...
Después de un primer semestre irregular en el Ciclón, donde hizo cuartos de final de Libertadores pero no exhibió el brillo acostumbrado, partió a Brasil después de haber realizado la pretemporada con Boedo y parece haber encontrado su lugar en el mundo.
Daqui.
Há anos acompanhando o Internacional, reconheço que nunca tinha visto vestindo a camisa vermelha um jogador com Andrés. Não que se trate do melhor futebolista colorado, me refiro a características que o distinguem dos demais. Parafraseando o Impedimento: (ele) reclama do árbitro, debocha dos adversários, irrita os torcedores, muitas vezes os próprios. Mescla uma dividida sem firmeza com uma comemoração sanguínea. Lançou Nilmar, houve o penal e depois, adonou-se da bola, emprestando-a de vez em quando.
Que jogador.
Después de un primer semestre irregular en el Ciclón, donde hizo cuartos de final de Libertadores pero no exhibió el brillo acostumbrado, partió a Brasil después de haber realizado la pretemporada con Boedo y parece haber encontrado su lugar en el mundo.
Daqui.
Há anos acompanhando o Internacional, reconheço que nunca tinha visto vestindo a camisa vermelha um jogador com Andrés. Não que se trate do melhor futebolista colorado, me refiro a características que o distinguem dos demais. Parafraseando o Impedimento: (ele) reclama do árbitro, debocha dos adversários, irrita os torcedores, muitas vezes os próprios. Mescla uma dividida sem firmeza com uma comemoração sanguínea. Lançou Nilmar, houve o penal e depois, adonou-se da bola, emprestando-a de vez em quando.
Que jogador.
terça-feira, novembro 25, 2008
BONNIE
Black, you are my enemy
And I cannot get close to thee.
A life is ruled by enmity,
And I can't weaken that.
The only way that I can see
Is to hold you close to me:
To love you for it's meant to be;
I weaken your attack.
Em loop, o trecho assombra a minha mente, já fazem dias. E baixinho sem que ninguém ouça eu balbucio um the only way that I can see is to hold you close to me.
Domingo será um grande dia.
And I cannot get close to thee.
A life is ruled by enmity,
And I can't weaken that.
The only way that I can see
Is to hold you close to me:
To love you for it's meant to be;
I weaken your attack.
Em loop, o trecho assombra a minha mente, já fazem dias. E baixinho sem que ninguém ouça eu balbucio um the only way that I can see is to hold you close to me.
Domingo será um grande dia.
domingo, novembro 16, 2008
COX
Eu vi. E foi bom. Mas a atmosfera resolver foder com tudo:
Quando se ingressa, digamos que num supermercado, de antemão sabemos que boa parte das pessoas que estão por ali não merecem sequer um oi, que dirá uma troca de diálogos, cumprimentos ou seja lá o que for. As pessoas não são tão interessantes assim, definitivamente, na sua imensa maioria. Mas o público que freqüenta apresentações como a de ontem elevam essa marca a níveis absolutamente inaceitáveis. Não almejava ao mero desvio do olhar me deparar com lindas loiras, unanimemente intelectuais, fornidas de conhecimento na mesma medida que esbanjavam sedução pelos seus longilíneos corpos. Longe disso. Mas uma olhada de soslaio para o lado ou, para não exagerar, uma ida até o banheiro, lhe fazia imediatamente questionar o que diabos se estava fazendo ali. Ali, junto daquela horda de criaturas repugnáveis desde o couro cabeludo até a unha dos pés. Mas esqueçamos eles por hora.
O show? Bom, foi Carl Cox, ponto. Já se tinha a certeza que seria muito bom. Foi pesado, com um grave aterrador, que me fez correr de frente das proximidades do palco pelo mal-estar absoluto que aquela vibração dispensava no meu corpo. Ouvir a voz do bom negro, a mesma que se faz presente nos sets que semanalmente baixo na web, foi dum regozijo só. Tava ali o cidadão que tinha exercido fortíssimas influencias para que, de fato, lenta e progressivamente, eu fosse me apaixonando pela música eletrônica. Isso nos idos de início de 2004.
Mas não podia ser diferente; a noite de ontem também deixou suas seqüelas. Seria impossível o contrário. Prometi que depois de assistir a Cattaneo e Cox, faltando apenas ver John Digweed para que a Santíssima Trindade se complete, não retornarei a um ambiente como esse. Vou optar por ouvi-los no conforto do lar, ou nos headphones enquanto corro. Quero muita distância do público destes artistas. Aprecio a música deles de forma muita mais agradável imerso na minha equalização, no meu volume, e sem ser acossado pela companhia de seres que belo serviço fariam se resolvessem simplesmente desaparecer da face da terra.
Quando se ingressa, digamos que num supermercado, de antemão sabemos que boa parte das pessoas que estão por ali não merecem sequer um oi, que dirá uma troca de diálogos, cumprimentos ou seja lá o que for. As pessoas não são tão interessantes assim, definitivamente, na sua imensa maioria. Mas o público que freqüenta apresentações como a de ontem elevam essa marca a níveis absolutamente inaceitáveis. Não almejava ao mero desvio do olhar me deparar com lindas loiras, unanimemente intelectuais, fornidas de conhecimento na mesma medida que esbanjavam sedução pelos seus longilíneos corpos. Longe disso. Mas uma olhada de soslaio para o lado ou, para não exagerar, uma ida até o banheiro, lhe fazia imediatamente questionar o que diabos se estava fazendo ali. Ali, junto daquela horda de criaturas repugnáveis desde o couro cabeludo até a unha dos pés. Mas esqueçamos eles por hora.
O show? Bom, foi Carl Cox, ponto. Já se tinha a certeza que seria muito bom. Foi pesado, com um grave aterrador, que me fez correr de frente das proximidades do palco pelo mal-estar absoluto que aquela vibração dispensava no meu corpo. Ouvir a voz do bom negro, a mesma que se faz presente nos sets que semanalmente baixo na web, foi dum regozijo só. Tava ali o cidadão que tinha exercido fortíssimas influencias para que, de fato, lenta e progressivamente, eu fosse me apaixonando pela música eletrônica. Isso nos idos de início de 2004.
Mas não podia ser diferente; a noite de ontem também deixou suas seqüelas. Seria impossível o contrário. Prometi que depois de assistir a Cattaneo e Cox, faltando apenas ver John Digweed para que a Santíssima Trindade se complete, não retornarei a um ambiente como esse. Vou optar por ouvi-los no conforto do lar, ou nos headphones enquanto corro. Quero muita distância do público destes artistas. Aprecio a música deles de forma muita mais agradável imerso na minha equalização, no meu volume, e sem ser acossado pela companhia de seres que belo serviço fariam se resolvessem simplesmente desaparecer da face da terra.
sábado, novembro 15, 2008
IF YOU WAIT ANOTHER DAY, I WILL WAIT A DAY
Comprei com boa antecedência e assegurei meu lugar para assistir o feiosão dia 30, em Porto Alegre. Se rolar Agnes, Queen Of Sorrow, o Hino, toda e qualquer crítica minha ao ano de 2008 terá de ser tratada como um disparate.
O ano, quiça, todo o resto, terá obtido o sentido necessário.
O ano, quiça, todo o resto, terá obtido o sentido necessário.
quarta-feira, novembro 12, 2008
DAS DIFICULDADES IMPOSTAS AO SISTEMA DIGESTIVO
Desde alguns anos, pratico a gastronomia em lugares insalubres como uma espécie de desafio ao meu sistema digestivo e um exercício para os anticorpos.
Mestres.
Também adoro submeter meu estomago a provas bastante contundentes, sempre que possível.
Bem longe de experiências exóticas, a minha janta que se aproxima, e que será servida em meio a transmissão de Chivas vs. Inter, é costela e chuleta de gado assadas na churrasqueira, acompanhadas de (prévia a todo o resto) caipirinha e cerveja. Três ou quatro pães franceses (means cacetinho) com manteiga darão aquela retocada nessa imensidão de carne. Prevejo má digestão, seguida de momentos incontáveis na latrina empunhando um livro.
Mestres.
Também adoro submeter meu estomago a provas bastante contundentes, sempre que possível.
Bem longe de experiências exóticas, a minha janta que se aproxima, e que será servida em meio a transmissão de Chivas vs. Inter, é costela e chuleta de gado assadas na churrasqueira, acompanhadas de (prévia a todo o resto) caipirinha e cerveja. Três ou quatro pães franceses (means cacetinho) com manteiga darão aquela retocada nessa imensidão de carne. Prevejo má digestão, seguida de momentos incontáveis na latrina empunhando um livro.
segunda-feira, novembro 10, 2008
NUNCA ANTES
o Windows havia me informado notícia tão impactante. O underline vermelho é por minha conta.
sábado, novembro 08, 2008
MOMENTO TWITTER
Enquanto tento obter o efeito de ralar a mussarela com uma faca de churrasco para pizza de calabresa que ainda está embrionária, resolvi ligar a estroboscópica tipo lampa normal que comprei nessa semana. Tudo isso embalado por um set de progressive-house descoberto ontem que é da mais refinada categoria, dum cidadão chamado Eelke Kleijn, nome obscurissímo.
Minha empolgação não parece ser pequena.
Minha empolgação não parece ser pequena.
sexta-feira, novembro 07, 2008
FINDARAM-SE TODAS AS SINAS
Recordo-me como se fosse hoje da lástima que carreguei por sobre os ombros nos cerca de 2km que distanciam a casa do amigo em que assisti o Internacional tomar dolorosíssimos 4 x 1 do Boca Juniors em 2005, na Argentina, depois de ter conseguido o empate com um gol extraordinário de Rafael Sóbis, até a porta da minha casa. Foi um caminho bem longo.
Foi, acima de tudo, um aprendizado sem tamanho para o Clube do Povo. De 2006 pra cá, obtivemos as necessárias voltas olímpicas para, na primeira oportunidade, voltar a Bombonera e em alto e bom som gritar um dessa vez não.
Ao término da partida, ouvir os olés gritados pelo povo colorado que cruzou a fronteira e se postou nas arquibancadas do terceiro andar do cultuado estádio, foi um dum prazer enorme. Que me faz olhar para aquela caminhada até a minha casa, nos idos de novembro de 2005 com outros olhos. Agora, com um agradável ar nostálgico, que só experiencias felizes como a de hoje propiciam e, no caso, são capazes de dar uma melhor definição a ocasiões passadas.
Foi, acima de tudo, um aprendizado sem tamanho para o Clube do Povo. De 2006 pra cá, obtivemos as necessárias voltas olímpicas para, na primeira oportunidade, voltar a Bombonera e em alto e bom som gritar um dessa vez não.
Ao término da partida, ouvir os olés gritados pelo povo colorado que cruzou a fronteira e se postou nas arquibancadas do terceiro andar do cultuado estádio, foi um dum prazer enorme. Que me faz olhar para aquela caminhada até a minha casa, nos idos de novembro de 2005 com outros olhos. Agora, com um agradável ar nostálgico, que só experiencias felizes como a de hoje propiciam e, no caso, são capazes de dar uma melhor definição a ocasiões passadas.
quarta-feira, novembro 05, 2008
COM A MERDA FEITA
só resta assistir no que exatamente isso vai dar.
...a carnavalização do “evento histórico”, uma história feita, até agora, de incógnitas, só porque se supõe que Obama seja uma espécie de desafio ao establishment, bem, isso é sintoma de que os EUA estão infiltrados pelo antiamericanismo e de que o Ocidente, mais amplamente, está infiltrado pelo antiocidentalismo.
Daqui.
In other words, we have an opportunity to watch the Democrats self-destruct over the next four years.
It is, indeed, a dark day in America. It's unfortunate that enough Americans have been seduced into voting for a false political messiah. It is, indeed, a dangerous time for America. It's unfortunate that enough Americans have been seduced into voting for a man totally inexperienced and unqualified for the office of the presidency.
Daqui.
quarta-feira, outubro 22, 2008
OS LIDOS E OS AINDA NÃO LIDOS
É enorme a satisfação em devolver a estante o livro recém lido. Mas só é enorme também porque a obra é de autoria de Cormac McCarthy e, apesar de não possuir o peso, o tamanho que A Estrada, o livro anterior que li dele, esse Onde os velho não têm vez é bastante bom. Além de ser um número a menos na contagem de livros não lidos que a mesma estante reúne. Até o fim dos tempos hei de dar conta de todos eles. Não gostaria nem um pouco de ter minha existência ceifada antes disso.
Tão ouvindo aí em cima?
Espero que sim :)
Há um ano ou dois eu e Loretta fomos a uma conferencia em Corpus Christi e eu me sentei ao lado dessa mulher que era esposa de alguém mais ou menos importante. E ela ficou falando que a ala da direita isso e a ala da direita aquilo. Não tenho nem mesmo certeza sobre o que ela queria dizer. As pessoas que eu conheço são na maioria apenas gente comum. Gente simples. Eu disse isso a ela e ela me olhou de um jeito estranho. Achou que eu estava dizendo uma coisa ruim sobre essas pessoas, mas é claro que isso é um grande elogio na minha parte do mundo. Ela continuou, e continuou. Por fim ela me disse o seguinte: Não gosto do rumo que este país está tomando. Quero que a minha neta possa fazer um aborto. E eu disse bem minha senhora não acho que precise se preocupar com o rumo deste país. Pelo que eu vejo não tenho muitas dúvidas de que ela não só vai poder fazer um aborto como vai poder fazer com que sacrifiquem a senhora. O que mais ou menos encerrou a conversa.
Onde os velho não têm vez, Cormac McCarthy.
Tão ouvindo aí em cima?
Espero que sim :)
Há um ano ou dois eu e Loretta fomos a uma conferencia em Corpus Christi e eu me sentei ao lado dessa mulher que era esposa de alguém mais ou menos importante. E ela ficou falando que a ala da direita isso e a ala da direita aquilo. Não tenho nem mesmo certeza sobre o que ela queria dizer. As pessoas que eu conheço são na maioria apenas gente comum. Gente simples. Eu disse isso a ela e ela me olhou de um jeito estranho. Achou que eu estava dizendo uma coisa ruim sobre essas pessoas, mas é claro que isso é um grande elogio na minha parte do mundo. Ela continuou, e continuou. Por fim ela me disse o seguinte: Não gosto do rumo que este país está tomando. Quero que a minha neta possa fazer um aborto. E eu disse bem minha senhora não acho que precise se preocupar com o rumo deste país. Pelo que eu vejo não tenho muitas dúvidas de que ela não só vai poder fazer um aborto como vai poder fazer com que sacrifiquem a senhora. O que mais ou menos encerrou a conversa.
Onde os velho não têm vez, Cormac McCarthy.
sábado, outubro 11, 2008
SUCRILHOS
Dos de chocolate. Metade dum pote pequeno, com leite, esparramados por sobre o teclado do notebook. A imagem do Terror. Literalmente. Tudo graças a um susto com a colher e o posterior e repentino (pra não dizer involuntário) tapa com as costas da mão no referido pote.
Uma medida urgente de socorro virando-o de cabeça pra baixo para que o liquido não penetrasse teclas a dentro e arruinasse tudo.
Passadas já 24hs do susto, imagino já poder respirar aliviado: o Toshiba Satellite aguentou as pontas. Recomendo-o fortemente.
Uma medida urgente de socorro virando-o de cabeça pra baixo para que o liquido não penetrasse teclas a dentro e arruinasse tudo.
Passadas já 24hs do susto, imagino já poder respirar aliviado: o Toshiba Satellite aguentou as pontas. Recomendo-o fortemente.
domingo, outubro 05, 2008
MINHA HOMENAGEM AO DEUS SOM
Anestesiado pela música e, por causa dela, ainda sem conseguir sair de casa às 02:55 dessa madrugada de domingo, se questionado fosse, sobre o que diabos carregaria para uma ilha deserta caso uma única escolha lhe fosse permitida, responderia de pronto: uma placa de som externa, o conjunto 5.1 da Creative e o notebook. Tudo junto, em comunhão.
Já vejo todos ao redor delas, enaltecendo minha escolha em detrimento de todo o resto, pois a música a tudo embala.
Retrato das benesses de Deus sobre a Terra.
Já vejo todos ao redor delas, enaltecendo minha escolha em detrimento de todo o resto, pois a música a tudo embala.
Retrato das benesses de Deus sobre a Terra.
segunda-feira, setembro 29, 2008
GEBRSELASSIE
Gebrselassie in motion is more poetic than any other runner I can think of. The high head, the barrel chest, the quick feet. If I could transform my own running form into anyone else's, I would pick Geb's form in a millisecond.
There's never been a runner like Haile Gebrselassie. And part of his secret might be that he runs with such joy. It's a quality that exercise physiologists can't measure, but you should never discount its importance. Geb's got it, and he brings it to every starting line. That's why it's always a delight to see him run.
Não consegui acompanhar ao vivo e após me acordar, mantive-me distante de qualquer fonte de informação que podesse me dizer se Haile Gebrselassie havia ou não superado o seu próprio recorde mundial na maratona de Berlim. Às 17hs de domingo pude acompanhar o compacto da Sportv, que teve a grata idéia de transmitir para o Brasil o evento.
O recorde foi quebrado em exatos 30 segundos e, além de ter torcido por ele, nos metros finais me emocionei com aquilo tudo. Esse artigo da Runner's World explica o porquê: Gebrselassie exala carisma, sorri de tudo e, aparentemente, trata-se duma pessoa que você gostaria de ter na sua própria família.
There's never been a runner like Haile Gebrselassie. And part of his secret might be that he runs with such joy. It's a quality that exercise physiologists can't measure, but you should never discount its importance. Geb's got it, and he brings it to every starting line. That's why it's always a delight to see him run.
Não consegui acompanhar ao vivo e após me acordar, mantive-me distante de qualquer fonte de informação que podesse me dizer se Haile Gebrselassie havia ou não superado o seu próprio recorde mundial na maratona de Berlim. Às 17hs de domingo pude acompanhar o compacto da Sportv, que teve a grata idéia de transmitir para o Brasil o evento.
O recorde foi quebrado em exatos 30 segundos e, além de ter torcido por ele, nos metros finais me emocionei com aquilo tudo. Esse artigo da Runner's World explica o porquê: Gebrselassie exala carisma, sorri de tudo e, aparentemente, trata-se duma pessoa que você gostaria de ter na sua própria família.
domingo, setembro 28, 2008
sexta-feira, setembro 26, 2008
MAIS UMA DA SÉRIE
Perdulário e negligente, são as palavras que volta e meia me insultam a mente. Os momentos de fraqueza aqueles, combatidos cada vez mais cruelmente.
DAS COISAS POUCAS DA VIDA
Leandro says:
domingo é dia de gre-nal
Leandro says:
ve se te atenta por aí
re. says:
SIIIIIIIIIM
re. says:
que horas???
Leandro says:
tirar onda com gremistas e outros descerebrados = sua missão em caso de vitória colorada
re. says:
vou ouvir!!!!!!!
re. says:
na guaiba
O final é soberbo, e da Romênia a Nega vai ouvir o gre-nal de domingo na rádio Guaíba.
Ter tido influência nisso me abre enorme sorriso.
domingo é dia de gre-nal
Leandro says:
ve se te atenta por aí
re. says:
SIIIIIIIIIM
re. says:
que horas???
Leandro says:
tirar onda com gremistas e outros descerebrados = sua missão em caso de vitória colorada
re. says:
vou ouvir!!!!!!!
re. says:
na guaiba
O final é soberbo, e da Romênia a Nega vai ouvir o gre-nal de domingo na rádio Guaíba.
Ter tido influência nisso me abre enorme sorriso.
domingo, setembro 21, 2008
ÁPICE DO HORROR
Há dias que venho adiando, e só hoje, já posterguei por mais de 3 horas, no mínimo. Creio que nunca tinha ficado tão intimidado com os pratos, copos e panelas sujas. Não exatamente pela quantidade, mais pela transbordante falta de vontade.
A história que conta que o tempo não se comporta da mesma forma em diferentes situações, adquire força quando se lava a louça.
Já terminada a hercúlea labuta, após pausas para ir ao banheiro, trocar a música ,digitar no mozilla o endereço para postar isso e bebericar um drink, não deve ter ultrapassado 30 minutos no relógio que o windows na diagonal inferior direita me fornece. Enquanto foi quase uma VIDA INTEIRA na frente da pia.
A história que conta que o tempo não se comporta da mesma forma em diferentes situações, adquire força quando se lava a louça.
Já terminada a hercúlea labuta, após pausas para ir ao banheiro, trocar a música ,digitar no mozilla o endereço para postar isso e bebericar um drink, não deve ter ultrapassado 30 minutos no relógio que o windows na diagonal inferior direita me fornece. Enquanto foi quase uma VIDA INTEIRA na frente da pia.
quinta-feira, setembro 18, 2008
FORMIDÁVEL
Com uma tiragem prevista para 80 mil exemplares, chega às bancas no dia seis de novembro a edição brasileira da "Runner’s World", que sai sob o manto da editora Abril.
Daqui.
Daqui.
segunda-feira, setembro 15, 2008
SANT'ANA
Desculpem os leitores, mas o futebol é um dos últimos nutrientes emocionais que ainda me prendem à vida. É impossível viver sem derivativos, e o futebol é uma das mais poderosas seivas que alimentam meu espírito e me permitem o corpo ereto.
Gosto de ouvir e, volta e meia até ler, o Paulo Sant'Ana. Seja pelo non-sense que involuntariamente ele dispensa as coisas, seja pela dose de senilidade que abraça-o assim que ele acorda.
quarta-feira, setembro 10, 2008
EL MARATÓN
Costeávamos o lado revolto da praia e o litoral nos assoprava um vento gelado que o calor e suor do corpo mal conseguiam combater, o cinza do céu já era menos escuro e não chovia, meu relógio marcava uma hora e cinqüenta e poucos, quando me despedi da simpática e para muito além do graciosa, Evelyn, a quem a pouco tinha confidenciado num espanhol meia-boca instantes após alcançá-la, que se tratava da mais bela dentre todas as corredoras da prova. Apontava e reclamava de dores no joelho. Pelo que me lembro, utilizou algo semelhante à palavra do português rótula para definir o local (quem sabe rottilla?). Chamei num buena sorte assotaquezado a moda castelhana e não mais olhei pra trás. A vontade de ir até a linha de chegada ao lado dela era enorme, mas havia uma energia enorme ainda acumulada, a mesma que me permitiu terminar a maratona de Punta em impressionantes 3h41min. Além da energia, há quem credencio o mérito a mi madre e seus almoços, tenho por obrigação mencionar o senhor que a passos largos me encontrou ali por volta do km 38 e proferiu um guri, não acredito que tu vai perder pra esse velho de sessenta. Perdi, claro, mas fui no embalo dele, respirando somente pela boca e com o corpo todo em chamas para conseguir acompanhá-lo. Eu terminaria uns segundos atrás, mas não fosse ele, creio que o final não teria sido bom da forma que foi: subimos um pequeno trecho em aclive recheado de pessoas e na frente, durante todos os 50 metros restantes, muito mais gente se acumulava ao lado da faixa que se estendia até a linha de chegada, aplaudindo, gritando, sendo ouriçadas por um apresentador que sabia muito bem comandar uma recepção animada a todos aqueles que até ali chegavam, de microfone em punho e por trás sendo abastecido de enormes caixas de som que nos instantes de silêncio dele comandavam um animado e alegre som de rádio fm. Resumindo; absolutamente do caralho. Que se entenda bem, naquela hora, nada convenceria e poderia ser melhor.
E, salvo exceções de pequena ordem, tudo foi muito bom, mesmo não tendo cumprido com nenhum dos principais objetivos a que me dispunha antes de sair de casa. O clima estava desastroso, com chuva e muito frio. Não houve parrillas tão pouco a oportunidade para se comer realmente bem. A cerveja foi ingerida em pequeníssima quantidade, e não passaram de duas Zilertals (maravilhosa) , uma Patricia preta que, como todas as cervejas pretas, não agradou tanto assim e um copo de chopp da Pilsen. Mas óbvio, coisas que nem se imaginava ocorreram. A recompensa da existência, o grande barato da vida.
Me deliciei conversando com uma gremista de personalidade pra lá de exótica, dona de uma das mais belas mãos que já vi, com dedos longos e unhas irretocáveis, e de uma das conversas mais fáceis e desenvoltas que já escutei. Dialogar com ela sobre o que de mais trivial a vida possui foi um dos pontos altos do fim de semana inteiro.
E as bergamotas, goiabas e arribas que recebi ao longo do percurso inteiro, esse último, no mínimo umas quarenta vezes, os meus agradecimentos. O meu muchas gracias, como tantas vezes repeti e só depois do último sexto da prova deixei de dessa forma agradecer. Naquela altura já não haviam mais muitos resquícios de boa educação imerso dentro da atmosfera cansativa que já parecia tomar conta, soterrando-me num misto de esplendor e ruína física, dependendo apenas do viés com que se assistisse a cena. Partes-integrantes do desencadeamento dessa sensação que me abastece agora, já passados quatro dias, da vontade de repetir tudo de novo.
terça-feira, setembro 09, 2008
quarta-feira, setembro 03, 2008
UMA DELÍCIA
O fim de semana que se aproxima será de parrillas, cervejas de um litro, portunhol pelos cotovelos e a imensidão da prova.
Trarei fotos.
Trarei fotos.
O ESPORTE COMO PUTARIA
Os sucessivos negócios, os salários e multas rescisórias altos para além do admissível, a nossa defasagem financeira perante a gentalha dos grandes da europa, o superestimado e mui pomposo futebol europeu, e como se já não bastassem eles, agora os árabes: o futebol de hoje atingiu doses limites de promiscuidade. A má fé das pessoas envolvidas, muito mais do que qualquer aspecto nebuloso do capitalismo, está arruinando com ele.
O ser humano filha da puta típico. Ele de novo, como noutros tantos aspectos que tangem a vida.
O ser humano filha da puta típico. Ele de novo, como noutros tantos aspectos que tangem a vida.
quarta-feira, agosto 27, 2008
E É MAIS UM QUE PRA LÁ SE VAI
Começo a acreditar que falta pouco para que nos tirem todos os grandes jogadores de futebol do Brasil. Que fique claro que me refiro aos Grandes.
O colorado se transformou numa enorme fiambreria (até o último momento iria usar mercearia, mas julguei essa expressão menos apropriada) de jogadores. Um compra e vende que nunca acompanhei igual, nesses ainda tenros 26. Uma pena que Alex, um dos Grandes, esteja partindo. Fazia muito que não acompanhava um meio-campista jogar tanta bola pelo colorado. Não eram todas as partidas, bem sei, seu potencial era instável e tinha atingido o ápice em embates realizados nesse 2008. Volta e meia apagado, volta e meia um articulador como poucas o são, e o foram, nesse início de século. Pra sempre me lembrarei do chute de perna esquerda distante da grande área que ainda colidiu na grama antes de se encaminhar pro gol dos paraguaios do nosso Guinazu, na semi da Libertadores de 06, lá pelas imediações dos 20min do segundo tempo. Que ninguém se refira a um dos mais importantes gols do Inter em todos os tempos é compreensível, até por que após houveram os dois jogos contra o SP e gols provenientes dessas partidas. Mas o tento que expurgou anos de tragédia, anos de uma marca que o Olímpia havia deixado no distante 89, bom, esse gol, o Feito, foi dele.
quarta-feira, agosto 20, 2008
DONA LEAL
Ela é uma formosura e li que há muito dela e de seu corpo a mostra em Nome Próprio, o filme que ganhou o prêmio principal em Gramado e é a atual mais comentada produção do cinema daqui. Mas nem pela Leandra, minha xará feminina, irei assistir. Deve ser ruim. No mínimo, ruim.
Minha última experiência com o cinema brasileiro (no caso Cão sem dono, baseado no adorável Até o dia em que o cão morreu) foi desagradável o suficiente para abrir mão dele, tomara, por anos a fio.
Mas, por que o público brasileiro não quer ver o filme nacional? Só porque acha, com razão, o cinema americano mais palatável enquanto lazer? Bem, minha explicação para o fato, depois de conviver durante anos com o problema, é a seguinte: o público brasileiro é conservador e o cinema brasileiro, ou o seu cineasta, quando não é revolucionário (na “forma e conteúdo”), é “progressista”. O brasileiro acredita em Deus, no casamento, na família, no trabalho, condena o aborto, o consumo da droga, a violência do MST e, de modo abissal, todo o receituário “politicamente correto”.
Já o cineasta caboclo, cultivando o que chama de “cinema de autor” (“um filme de...”), não só deseja imprimir à realidade a sua distorcida visão pessoal, como também aspira, com o seu filme, “transformar o mundo”. Assim, sendo em geral um sujeito de esquerda, ele renega Deus, convive com a droga, tolera a promiscuidade sexual, zomba do casamento, é favorável ao aborto e cultiva na tela, com prazer, o efeito fácil (e mórbido) da violência.
Daqui.
sábado, agosto 16, 2008
MULHERES CORRENDO
Assisti inteira a prova feminina de maratona dos jogos olimpícos, salvo uma ida ao banheiro, sem que haja uma mulher realmente bonita dentre as competidoras. Preocupante.
quarta-feira, agosto 13, 2008
ÀS 21H EM PONTO, AGUARDANDO O GRE-NAL
Uma pena as fotos tiradas de pedaços de lenha queimando na lareira nunca terem me satisfeito o suficiente. O fogo que acontece atrás de mim nesse exato instante seria um bom motivo pra pra servir de retrato, imagem duma bem conduzida disposição dos três roliços tocos d'árvore, dispostos de forma que o fogo não consiga simplesmente incinerar a tudo, não, apenas emanar dose necessária de calor e mesmo assim manter a brasa intensamente acesa e as labaredas altas e bonitas de se ver. Uma perfeição, como volta e meia, quase que sem intenção, acontece.
segunda-feira, agosto 11, 2008
CANSEIRA PLUS
Lendo duas ou três páginas do novo Calvin deitado no chão da livraria num canto, naquele horário aconchegante e acolhedor, foi uns dos últimos momentos anteriores ao cansaço supremo que se abateu sobre mim domingo e que até o presente momento dá apenas pequenas mostras que me largará. Os dias tem sido - mas fundamentalmente o fim de semana foi - de dispendioso gasto de energia. Não há em minha lembrança uma sexta e sábado em que me entreguei ao sono sem o menor sinal dos libidinosos desejos que historicamente esses dois dias, especificamente a noite de ambos, tem o prazer de dispensar. Peso na consciência tamanho zero. Estranho e interessante. Tedioso também.
Não falo mais e deixo a critério das imagens.
Não falo mais e deixo a critério das imagens.
O Mestre tratou de me acompanhar. O sorriso dá mostras de que era o mais feliz dentre os corredores. Normalíssimo, para quem o conhece.
segunda-feira, junho 30, 2008
E LÁ SE VAI METADE DE UM ANO
Não faz muito, acho que em 2005, julguei que num dia 30 do 6 que determinava o término do semestre, ele havia sido interessante o bastante pra justificar um post de sei lá quantos caracteres, quem sabe uma página. Longo.
O semestre que termina hoje, para um cidadão que dá muito crédito a datas e lembra-se por intermédio delas ano à ano determinados momentos supra-especiais, há também de ser igualmente um marco, quiça, um desses dos quais se lembra anualmente.
E em comemoração a data que marca meus 26 anos, no próximo dia 7 do 7, acho justo que nada seja postado no mês que abriga a data.
Salvo algo de força Maior, um até agosto gente boa.
O semestre que termina hoje, para um cidadão que dá muito crédito a datas e lembra-se por intermédio delas ano à ano determinados momentos supra-especiais, há também de ser igualmente um marco, quiça, um desses dos quais se lembra anualmente.
E em comemoração a data que marca meus 26 anos, no próximo dia 7 do 7, acho justo que nada seja postado no mês que abriga a data.
Salvo algo de força Maior, um até agosto gente boa.
sábado, junho 28, 2008
NOTAS DE UM SÁBADO A NOITE
Desliguei a tv quando o placar do amistoso entre os amigos de Ronaldinho e Messi estava 5 x 2 pros (mui) amigos do brasileiro e o relógio não indicava ainda nem meia hora de jogo. Uma piada.
Optei por pesquisar uma que outra coisa na web e escrever esse post, enquanto bebo uma cerveja com um pequeno receio, que diminuirá ainda mais a cada gole, de ser pego pela patrula moral que se arma cada vez mais, e que agora investe contra aquele que ousa beber um mísero copo e sai a transitar num auto-carro, como diria o Saramago. O caminho de ida e volta ao bar haverá de reunir sempre um pequenino temor daqui em diante.
Amanhã, ou melhor, já hoje, as 18h20min: Gre-nal. Maior clássico do futebol mundial, desde sempre. Acima até mesmo do inter e palmeiras de 99, o inter e corinthians de 96 e o absurdo inter e juventude desse ano, tenho a impressão de que o jogo mais bacana que vi ao vivo tenha sido aquele 2 x 1 do colorado em pleno estádio tricolor lá pelos idos de 2004 (ou será 2003?). Tarde de sol, num março de calor ameno, uma companhia formidável e o Nilmar, o mesmo que retornou esse ano e jogará hoje, marcando bem na minha frente um extraordinário gol, o segundo gol vermelho. Pois é nele, que reside minha esperança pra partida de logo mais.
Optei por pesquisar uma que outra coisa na web e escrever esse post, enquanto bebo uma cerveja com um pequeno receio, que diminuirá ainda mais a cada gole, de ser pego pela patrula moral que se arma cada vez mais, e que agora investe contra aquele que ousa beber um mísero copo e sai a transitar num auto-carro, como diria o Saramago. O caminho de ida e volta ao bar haverá de reunir sempre um pequenino temor daqui em diante.
Amanhã, ou melhor, já hoje, as 18h20min: Gre-nal. Maior clássico do futebol mundial, desde sempre. Acima até mesmo do inter e palmeiras de 99, o inter e corinthians de 96 e o absurdo inter e juventude desse ano, tenho a impressão de que o jogo mais bacana que vi ao vivo tenha sido aquele 2 x 1 do colorado em pleno estádio tricolor lá pelos idos de 2004 (ou será 2003?). Tarde de sol, num março de calor ameno, uma companhia formidável e o Nilmar, o mesmo que retornou esse ano e jogará hoje, marcando bem na minha frente um extraordinário gol, o segundo gol vermelho. Pois é nele, que reside minha esperança pra partida de logo mais.
quinta-feira, junho 26, 2008
sexta-feira, junho 20, 2008
O SENTIDO DA VIDA
(Victor Emil) Frankl apostou no sentido da vida e na força cognoscitiva da mente individual. Apostou nos dois azarões do páreo filosófico do século XX, desprezados por psicanalistas, marxistas, pragmatistas, semióticos, estruturalistas, desconstrucionistas - por todo o pomposo cortejo de cegos que guiam outros cegos para o abismo.
Daqui.
Se o ser humano não fosse capaz de enxergar um sentido em sua vida para além de auto-ilusões criadas por sua mente, dificilmente haveria sobreviventes nos campos de concentração. É isso que Frankl quer mostrar: “O sentido da vida (...) é uma realidade ontológica, não uma criação cultural”.
Daqui.
Daqui.
Se o ser humano não fosse capaz de enxergar um sentido em sua vida para além de auto-ilusões criadas por sua mente, dificilmente haveria sobreviventes nos campos de concentração. É isso que Frankl quer mostrar: “O sentido da vida (...) é uma realidade ontológica, não uma criação cultural”.
Daqui.
terça-feira, junho 17, 2008
LEITURA
O problema é que o hábito da leitura desapareceu. Como se, para ler, precisássemos de uma antena, e ela tivesse sido cortada. O sinal não chega mais. A concentração, a solidão, a imaginação que o hábito da leitura exige… Perdemos a guerra. Dentro de 20 anos, a leitura será algo restrito a uma seita.
Philip Roth, aqui.
Philip Roth, aqui.
sábado, junho 14, 2008
A MÚSICA DO SÁBADO
Desde as canções de Night Falls Over Kortedala do Jens Lekman, próximo do fim do ano passado, eu não cantava uma música de forma tão eufórica como Me Voy, duma mexicana até então desconhecida pra mim que atende pelo nome Julieta Venegas. Um pouco do crédito disso ao vinho também, mas o refrão ainda soa agradável no fundo do ouvido, depois de ouvi-la pela décima vez nesse fabuloso dia de frio/chuvisqueiro/umidade/céu cinzento e dúzias de lenha queimadas no fogo que não se faz apagar desde o fim da manhã.
No voy a llorar y decir que no merezco esto
porque es probable que lo merezco pero no lo quiero
por eso me voy que lastima pero adios
me despido de ti me voy
que lastima pero adios me despido de ti
O clipe dessa música é tão bom, que eu acionei o play novamente assim que acabou; precisava ver de novo imediatamente a senhorita Venegas cantar o trecho ali de cima esbanjando uma graciosidade tamanha que eu correspondi com um olhar embasbacado e perdido para além do monitor.
No voy a llorar y decir que no merezco esto
porque es probable que lo merezco pero no lo quiero
por eso me voy que lastima pero adios
me despido de ti me voy
que lastima pero adios me despido de ti
O clipe dessa música é tão bom, que eu acionei o play novamente assim que acabou; precisava ver de novo imediatamente a senhorita Venegas cantar o trecho ali de cima esbanjando uma graciosidade tamanha que eu correspondi com um olhar embasbacado e perdido para além do monitor.
domingo, junho 08, 2008
O RESTO DO MUNDO PAGANDO PAU PRO VELHO MUNDO
Tratar a Euro-copa como uma "copa do mundo sem Brasil e Argentina" é renegar o futebol sul-americano a uma condição que ele não merece.
Jornalista que escreve um negócio desses, não deveria ser tratado como tal.
Jornalista que escreve um negócio desses, não deveria ser tratado como tal.
terça-feira, junho 03, 2008
sábado, maio 31, 2008
CABE PERGUNTAR
É quase meia-noite desse sábado frio por demais, estão jogando Brasa vs. Canadá e uma pergunta me assombra a mente: qual das duas será a mais filha das puta dentre as siglas?
PT ou a CBF?
PT ou a CBF?
segunda-feira, maio 26, 2008
E DEU, DENOVO
O rapazinho de número 828 sou eu, na chegada da maratona da capital do RS, flagrado mandando beijos a minha equipe de apoio, formada pelos pais da Córa e pela loirinha que tirou o retrato acima.
Dessa vez sem cãimbras, com nenhuma bolha nos pés e com mais fôlego - impressionantemente com mais fôlego - pude acabar os mais de 42km em 4h 14min e 45segs, conforme o site da entidade que gere a prova. Um tempo altíssimo, mas ainda assim um espetáculo. Não imaginava que meu corpo resistiria dessa forma, tão poucos foram os treinamentos, o preparo e o cuidado com a correta, ou a menos não tão desregrada, ingestão de alimentos, bebidas e afins .
O recado que fica parece ser de que o organismo/corpo dá o seu polegar pra cima e a cabeça aguarda ainda ansiosamente tal distinção.
Metade do post foi escrito ouvindo o novo albúm dele, o mestre Bonnie. Com aquele backing vocal feminino, seus violões tristes, sua voz silenciosa, e o embalo melancólico das suas canções. Pelo visto valioso, como o anterior. Vou dar uma pausa agora pra assistir esse filme e depois quem sabe uma corrida bem de leve na beira do lago, em cima da grama, só pra matar a vontade. A experiência, com a sua dose de suores, dores e endorfina, parece que realmente vicia.
A semana começa bem.
Dessa vez sem cãimbras, com nenhuma bolha nos pés e com mais fôlego - impressionantemente com mais fôlego - pude acabar os mais de 42km em 4h 14min e 45segs, conforme o site da entidade que gere a prova. Um tempo altíssimo, mas ainda assim um espetáculo. Não imaginava que meu corpo resistiria dessa forma, tão poucos foram os treinamentos, o preparo e o cuidado com a correta, ou a menos não tão desregrada, ingestão de alimentos, bebidas e afins .
O recado que fica parece ser de que o organismo/corpo dá o seu polegar pra cima e a cabeça aguarda ainda ansiosamente tal distinção.
Metade do post foi escrito ouvindo o novo albúm dele, o mestre Bonnie. Com aquele backing vocal feminino, seus violões tristes, sua voz silenciosa, e o embalo melancólico das suas canções. Pelo visto valioso, como o anterior. Vou dar uma pausa agora pra assistir esse filme e depois quem sabe uma corrida bem de leve na beira do lago, em cima da grama, só pra matar a vontade. A experiência, com a sua dose de suores, dores e endorfina, parece que realmente vicia.
A semana começa bem.
segunda-feira, maio 05, 2008
domingo, abril 27, 2008
AINDA TEM COMO
Há se tem.
Então, que se elenquem as prioridades.
Portanto, só volto aqui depois de cumpridas certas TAREFAS.
Até breve.
Então, que se elenquem as prioridades.
Portanto, só volto aqui depois de cumpridas certas TAREFAS.
Até breve.
quinta-feira, abril 24, 2008
O JOGO
O que me ocorreu na hora do gol de Andrezinho é que o Colorado hoje é um time fundamentalmente disitinto daqueles eliminados por América, Remo e mesmo o Paraná. Hoje pode-se ter esperança, nos sentimos autorizados a sentir que sempre há chances. O complemento do pensamento veio quando o Inter marcou 3 a 1. Era como se o Inter de todos os tempos tivesse sofrido aquele gol precoce para comunicar à torcida: “olhem só como era antes, revisitem seu passado”, para depois levantar a cabeça e acrescentar: “e olhem o que vamos fazer agora”.
Já se sabia que depois do ocorrido ontem, viria um post perfeito.
Já se sabia que depois do ocorrido ontem, viria um post perfeito.
terça-feira, abril 22, 2008
DO FUTEBOL AO CINEMA EM ALGUMAS APRESSADAS CONSTATAÇÕES ANTES DE IR DORMIR
Acho que dá Barça na disputa que inicia hoje a tarde pela Libertadores européia. O dito poderio do Manchester não resistirá ao sempre superestimado time da catalugna. Não gosto de ambos, torcerei contra seja quem quer que passe.
Assiti Juno agora a pouco. A menina que faz o papel principal, Ellen Page, está lindíssima, mesmo não devendo possuir maioridade ainda. O filme é bom, bem bom, mas se realizada a comparação que muito ouvi quando se referiam a Juno, ainda prefiro Little Miss Sunshine.
Assiti Juno agora a pouco. A menina que faz o papel principal, Ellen Page, está lindíssima, mesmo não devendo possuir maioridade ainda. O filme é bom, bem bom, mas se realizada a comparação que muito ouvi quando se referiam a Juno, ainda prefiro Little Miss Sunshine.
domingo, abril 20, 2008
NÃO, OBRIGADO
Radiohead já colocou o próprio disco de graça na internet e o Jamiroquai e o Oasis vão fazer o mesmo. Essas bandas me permitem testar o ditado "não aceito nem de graça".
Hshsh.
Hshsh.
terça-feira, abril 15, 2008
MAIS IDADE = MENOS TIMIDEZ
Uma das balelas mais marvadas que me contaram quando eu era fedelho, especialmente porque se trata de uma das poucas em que mais ou menos acreditei, foi a de que a idade traria mais desenvoltura social, menos timidez e desajeito...
A case in point é como, exatamente, tratar as moças com quem um dia dormi e agora encontro, por acaso ou conexões sociais, em companhia de outras pessoas.
Não sei ao certo se me disseram isso ou não. Quem sabe, apenas supus que com o passar dos anos acabaria irremediavelmente por adquirir o tal traquejo (social) que o Noronha descreve nesse post. A mercê de atingir os 26, não consigo ainda vislumbrar no horizonte o dia em que isso, por graça divina, recairá sobre mim.
A case in point é como, exatamente, tratar as moças com quem um dia dormi e agora encontro, por acaso ou conexões sociais, em companhia de outras pessoas.
Não sei ao certo se me disseram isso ou não. Quem sabe, apenas supus que com o passar dos anos acabaria irremediavelmente por adquirir o tal traquejo (social) que o Noronha descreve nesse post. A mercê de atingir os 26, não consigo ainda vislumbrar no horizonte o dia em que isso, por graça divina, recairá sobre mim.
segunda-feira, abril 07, 2008
GAUCHÃO EM CHAMAS
Após ver a final do Masters Series de Miami, e me ver possuido de uma injeção de ânimo descomunal para desferir raquetadas, decidi equivocadamente ir jogar tênis às 16h de domingo. Certo de que não haveria como o time verde da cidade de Caxias fazer frente a vantagem que o time azul da capital havia adquirido na primeira partida.
Bom, fui derrotado no tênis, e perdi a diversão que deve ter sido acompanhar a partida ao vivo. A cena aí de baixo, vista quando já era segunda-feira no programinha de fim de noite da RBS, amenizou um pouco a minha frustração.
Bom, fui derrotado no tênis, e perdi a diversão que deve ter sido acompanhar a partida ao vivo. A cena aí de baixo, vista quando já era segunda-feira no programinha de fim de noite da RBS, amenizou um pouco a minha frustração.
Cena do domingo: artilheiro do Ju pedindo silêncio a toda a cambada que manda ver no mui afeminado movimento da AVALANCHE.
sexta-feira, abril 04, 2008
99 ANOS
E, assim, assoprando as velinhas, já agraciados com os presentes que mais desejamos durante toda a vida, vamos aquecendo os motores para chegarmos ao século de história, quando milhões participarão da festa, ainda que ausentes em presença física, ainda que mortos, e até mesmo os que nem nasceram.
Hoje à noite, naquele jantar de família ou no aquecimento para a noitada, ergam aos céus um copo, assim do nada, sem explicar. Muitos não entenderão, mas outros tantos repetirão o gesto, sabe-se lá onde.
Daqui. Mestre.
Ia escrever algo sobre a data, mas não se faz mais necessário. Brindarei, isso sim.
Hoje à noite, naquele jantar de família ou no aquecimento para a noitada, ergam aos céus um copo, assim do nada, sem explicar. Muitos não entenderão, mas outros tantos repetirão o gesto, sabe-se lá onde.
Daqui. Mestre.
Ia escrever algo sobre a data, mas não se faz mais necessário. Brindarei, isso sim.
quinta-feira, abril 03, 2008
MEU PAI
O cara que completa hoje uma idade que está entre o 60 e os 65 (chutaria 64, caso fosse uma aposta) é sem dúvida nenhuma o ser mais complexo que conheço, medidas fossem, suas excentricidades, manias, características, e demais aspectos que formam um ser humano. ''Não conheço ninguém como ele'' é um clichê sem tamanho e farei uso dele ainda assim.
Outro dia me disse que possuía um recorde extraordinário. Tinha uma quantia superior a 100 ovos quebrados sem que a gema fosse perfurada, ininterruptamente. Todos os dias, excetuando-se, às vezes, sábados e domingos. Mestre.
Dias depois me disse que havia falhado na centésima não sei qual oportunidade, e que a partir dali não iniciaria nova pontuação. Fiquei espantado e feliz. E o Seu Paulo, tenho de reconhecer, o cidadão que utilizei como referencia até aqui, está de aniversário hoje. E por isso o 2 de abril é sempre uma data a se lembrar.
Outro dia me disse que possuía um recorde extraordinário. Tinha uma quantia superior a 100 ovos quebrados sem que a gema fosse perfurada, ininterruptamente. Todos os dias, excetuando-se, às vezes, sábados e domingos. Mestre.
Dias depois me disse que havia falhado na centésima não sei qual oportunidade, e que a partir dali não iniciaria nova pontuação. Fiquei espantado e feliz. E o Seu Paulo, tenho de reconhecer, o cidadão que utilizei como referencia até aqui, está de aniversário hoje. E por isso o 2 de abril é sempre uma data a se lembrar.
terça-feira, abril 01, 2008
NASSIF vs. VEJA
Sim, tenho divergências com Ricardo Noblat, por exemplo, e não são pequenas. Mas ele tem leitores. Eu tenho leitores. O bobo da corte não tem.
Reinaldo Azevedo reduzindo Luiz Nassif a algo além de coisa alguma.
Reinaldo Azevedo reduzindo Luiz Nassif a algo além de coisa alguma.
segunda-feira, março 31, 2008
PÊ TÊ = CANALHAS FILHAS DAS PUTAS S.A.
http://www.novacorja.org/?p=3389
Post do ano, desde já. E também piada de 2008.
E eu que sujei minhas mãos empunhando uma bandeira vermelha quando da vitória do miserável do lula em 2002, o que faço agora? De que forma me penitencio?
Post do ano, desde já. E também piada de 2008.
E eu que sujei minhas mãos empunhando uma bandeira vermelha quando da vitória do miserável do lula em 2002, o que faço agora? De que forma me penitencio?
PROPRIETÁRIO
O maior motivo para uma pessoa manter um endereço de blog na web é expressar livremente o que desejar. Volta e meia há os anseios intímos de julgar que algo que possivelmente só lhe seja bacana ou para os muito próximos, deva ser compartilhada pra quem vier até aqui.
É a situação em que se encontra a conversa, via msn, que mantive com o brasileiro - naturalizado argentino, depois de tantos anos - Luciano.
Leandro diz:
muito blá, blá, blá por causa do meu regresso a argentina em 2011?
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
nossa, ñ imaginas o que foi quando os canais de tv nos deram brilhante noticia
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
desmaios femininos em abundancia
Leandro diz:
ã?imaginei. Inclusive sua irm"
Leandro diz:
ops
Leandro diz:
imaginei. Inclusive sua irmã?
Leandro diz:
curso de datilografia = distância
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
sim sim ela foi uma das vítimas ao ouvir tal notícia
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
esta escrevendo com maquina de escrever? ou ja chegou o aparelho denominado computador no Canela?
Leandro diz:
datilografia (no Brasil) é a ciência e a arte de digitar textos através de um teclado.
Leandro diz:
by wikipedia
Leandro diz:
galvas 1 x 0 lulu
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
sim sim, mas digo pela frase escrita anteriormente onde com o uso da tecla de correção de letras ñ era necesario eu ter que ler essa quantidade de "asneras" que usssssteddd escreveuu
Leandro diz:
é, isso é.
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
por isso eu me referia a maquina de escrever ja que com essa maquina ñ era possivel a correção
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
compreeeeeendee?
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
lulu 1 galvin 1/2
Leandro diz:
sim, eu já deixei subentendido q sim
Leandro diz:
placar a ser discutido depois do meu banho
É a situação em que se encontra a conversa, via msn, que mantive com o brasileiro - naturalizado argentino, depois de tantos anos - Luciano.
Leandro diz:
muito blá, blá, blá por causa do meu regresso a argentina em 2011?
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
nossa, ñ imaginas o que foi quando os canais de tv nos deram brilhante noticia
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
desmaios femininos em abundancia
Leandro diz:
ã?imaginei. Inclusive sua irm"
Leandro diz:
ops
Leandro diz:
imaginei. Inclusive sua irmã?
Leandro diz:
curso de datilografia = distância
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
sim sim ela foi uma das vítimas ao ouvir tal notícia
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
esta escrevendo com maquina de escrever? ou ja chegou o aparelho denominado computador no Canela?
Leandro diz:
datilografia (no Brasil) é a ciência e a arte de digitar textos através de um teclado.
Leandro diz:
by wikipedia
Leandro diz:
galvas 1 x 0 lulu
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
sim sim, mas digo pela frase escrita anteriormente onde com o uso da tecla de correção de letras ñ era necesario eu ter que ler essa quantidade de "asneras" que usssssteddd escreveuu
Leandro diz:
é, isso é.
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
por isso eu me referia a maquina de escrever ja que com essa maquina ñ era possivel a correção
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
compreeeeeendee?
[s]LUCHO ( 5)[/s] diz:
lulu 1 galvin 1/2
Leandro diz:
sim, eu já deixei subentendido q sim
Leandro diz:
placar a ser discutido depois do meu banho
NIGELLA
Mas por que então eu uso o adjetivo perverso quando me refiro a ela? Ora, apenas para realçar uma impressão: a de que Nigella é o produto mais absolutamente falso da mídia gastronômica.
Interessante as impressões desse post, e por mais que eu vislumbre nela inúmeras similaridades a senhorita Belucci, reconhecidamente a mulher mais bela do universo, só posso concordar com o que é dito no texto. Food porn é o fim da picada.
Interessante as impressões desse post, e por mais que eu vislumbre nela inúmeras similaridades a senhorita Belucci, reconhecidamente a mulher mais bela do universo, só posso concordar com o que é dito no texto. Food porn é o fim da picada.
sexta-feira, março 14, 2008
VANESSA FERLITO
Hold on, I gotta come up! I gotta take the world's biggest fuckin' piss!
Um dos primeiros diálogos de Death Proof, mais um non-sense filme do Tarantino. Um filme de muitas mortes, sangue, carros velhos possantes e mulheres. Uma em especial me chamou profundamente a atenção e a cena em que ela protagoniza uma dança erótica na frente do personagem de Kurt Russel é algo que não sairá da minha cabeça tão cedo. Não havia visto-a ainda, e uma procura no Imdb resultou na descoberta de que seu principal trabalho antes de Death Proof havia sido a série CSI, da qual eu faço questão de ficar longe.
É ela aí embaixo:
Vanessa Ferlito, muito mais bela com os trajes do filme do que propriamente nesse vestido da imagem acima. Linda.
O filme? O filme é excelente e Tarantino vem já há muito só fazendo coisas boas, em especial Kill Bill. E como escolhe bem as mulheres para as suas produções. Uma Thurman e Miss Ferlito são provas cabais disso.
Um dos primeiros diálogos de Death Proof, mais um non-sense filme do Tarantino. Um filme de muitas mortes, sangue, carros velhos possantes e mulheres. Uma em especial me chamou profundamente a atenção e a cena em que ela protagoniza uma dança erótica na frente do personagem de Kurt Russel é algo que não sairá da minha cabeça tão cedo. Não havia visto-a ainda, e uma procura no Imdb resultou na descoberta de que seu principal trabalho antes de Death Proof havia sido a série CSI, da qual eu faço questão de ficar longe.
É ela aí embaixo:
Vanessa Ferlito, muito mais bela com os trajes do filme do que propriamente nesse vestido da imagem acima. Linda.
O filme? O filme é excelente e Tarantino vem já há muito só fazendo coisas boas, em especial Kill Bill. E como escolhe bem as mulheres para as suas produções. Uma Thurman e Miss Ferlito são provas cabais disso.
quinta-feira, março 13, 2008
segunda-feira, março 10, 2008
INTER X BRASIL DE PELOTAS
Momentos antes, na rampa, um segurança displicente anunciava que sócios deveriam ficar à direita, enquanto mulheres sem ingresso ou não-sócias precisavam permanecer à esquerda, ao que não pude me conter:
- Tá, então eu entro e deixo minha mulher aqui?
O gordacho de cavanhaque não se mixou, deu uma pausa no rádio que emitia sons fantasmas e desconexos e replicou:
- É uma opção que tu faz.
Boa resposta, admito. Ri depois que ele virou as costas, que era pra ele também não ficar se achando. Toda esta enrolação gerou algum incômodo, sensação plenamente compensada por ouvir, quando já nos chegávamos nas cadeiras, uma ex-indiferente ao futebol e transformada com disciplina espartana e esperança franciscana em simpatizante colorada proferir, ao ver o estádio lotado por vez primeira:
- Que coisa sensacional.
O homem tá cada vez melhor. O negrito é por minha conta.
Preciso de uma namorada colorada, emotivo como ando, uma situação dessas e eu chorava.
- Tá, então eu entro e deixo minha mulher aqui?
O gordacho de cavanhaque não se mixou, deu uma pausa no rádio que emitia sons fantasmas e desconexos e replicou:
- É uma opção que tu faz.
Boa resposta, admito. Ri depois que ele virou as costas, que era pra ele também não ficar se achando. Toda esta enrolação gerou algum incômodo, sensação plenamente compensada por ouvir, quando já nos chegávamos nas cadeiras, uma ex-indiferente ao futebol e transformada com disciplina espartana e esperança franciscana em simpatizante colorada proferir, ao ver o estádio lotado por vez primeira:
- Que coisa sensacional.
O homem tá cada vez melhor. O negrito é por minha conta.
Preciso de uma namorada colorada, emotivo como ando, uma situação dessas e eu chorava.
sexta-feira, março 07, 2008
DAS LIÇÕES QUE A VIDA DÁ ou TU NÃO APRENDE É NUNCA
A compra do meu notebook, minha primeira experiência distante dos desktops, resultou num manancial de equívocos que, espero, tenha feito o rapaz aqui aprender alguma coisa sobre aquisições feitas sem muita transparência, longe das amarras do procom, algo próximo do já clássico “la garantia soy jo” ou frase que o valha.
Ouso dizer que aprendi algo, só não sei se não é muito cedo para afirmar isso.
Ouso dizer que aprendi algo, só não sei se não é muito cedo para afirmar isso.
quarta-feira, março 05, 2008
MARINES, EXPLODAM LOGO ESSA BOSTA INTEIRA
"A mensagem de nosso país ao presidente Uribe e ao povo colombiano é que estamos do lado de nosso aliado democrático". Com essas palavras, o presidente dos EUA expressou ontem o seu integral apoio à Colômbia. Na América Latina, governantes entre malandros, oportunistas e néscios variaram o tom da covardia.
Li isso agora a pouco no blog do Reinaldo Azevedo e tranquilizei-me.
Esperar alguma coisa próxima a isso da petezada que comanda o bananão, seria duma ingenuidade atroz. A posição do governo brasileiro é apaziguadora, ou seja, covarde e nojenta. Lula é um cidadão tão filha da puta que já se posicionou contrário as atitudes colombianas em território do Equador, mesmo que isso tenha ceifado a vida de um terrorista de enorme quilate das FARC, uma organização que, todos sabem, tem, se não o apoio, o consentimento irrestrito de 90% dos governantes da América Latina, inclusive o Brasil. Uribe, pelo visto, é o único presidente decente que há nessa América Latina esquerdista que só sabe mesmo é feder.
Li isso agora a pouco no blog do Reinaldo Azevedo e tranquilizei-me.
Esperar alguma coisa próxima a isso da petezada que comanda o bananão, seria duma ingenuidade atroz. A posição do governo brasileiro é apaziguadora, ou seja, covarde e nojenta. Lula é um cidadão tão filha da puta que já se posicionou contrário as atitudes colombianas em território do Equador, mesmo que isso tenha ceifado a vida de um terrorista de enorme quilate das FARC, uma organização que, todos sabem, tem, se não o apoio, o consentimento irrestrito de 90% dos governantes da América Latina, inclusive o Brasil. Uribe, pelo visto, é o único presidente decente que há nessa América Latina esquerdista que só sabe mesmo é feder.
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
LÁ VAI MINHA FÉ NA HUMANIDADE DESCENDO A LADEIRA*
Fugi das imagens da tv, das fotos, de tudo que fosse relativo ao absurdo que aconteceu no estádio do Criciúma no último final-de-semana. Coisas que possuam um calibre acentuado de tristeza arruinam-me por dias.
Mas é da minha mais alta recomendação a leitura desse post, onde o Ceconello soube mais uma vez, magistralmente, traduzir em palavras muito do que senti pelo lamentável ocorrido.
*Copyright Mojo.
Mas é da minha mais alta recomendação a leitura desse post, onde o Ceconello soube mais uma vez, magistralmente, traduzir em palavras muito do que senti pelo lamentável ocorrido.
*Copyright Mojo.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
DE MÃOS ABANANDO
Entre um control+c, um fechar de janela, e um posterior control+c equivocado, restou-me um frustrado control+v que não mais continha o textinho que aqui seria postado.
Confuso demais? Cabe informar que ficou perdido no limbo os dois ou três parágrafos que a lourinha Natalie me mandou no msn, onde ela deixa bem claro que não, não me trará souvenir algum dA Banda e que o show foi COMPLETELY OUTSTANDING (caps lock dela) e que quando começaram os primeiros acordes de stars and sons o público veio abaixo e que eu teria chorado se lá estivesse.
Confuso demais? Cabe informar que ficou perdido no limbo os dois ou três parágrafos que a lourinha Natalie me mandou no msn, onde ela deixa bem claro que não, não me trará souvenir algum dA Banda e que o show foi COMPLETELY OUTSTANDING (caps lock dela) e que quando começaram os primeiros acordes de stars and sons o público veio abaixo e que eu teria chorado se lá estivesse.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
BRAHMA EXTRA, DE PREFERÊNCIA
Dia sim, dia não, tenho me sentido assim.
Já passou há muito tempo o momento de desacelerar o consumo e eu só tenho adiado a data para a implantação desse extraordinário plano. Dificílimo que só ele.
Fazer da cerveja uma companhia diária, há de se convir, não é a melhor opção. Mas é o mau-estar do dia seguinte que me fará dar cabo desse hábito. A horrenda ressaca, em maior ou menor tamanho, sempre desastrosa.
Já passou há muito tempo o momento de desacelerar o consumo e eu só tenho adiado a data para a implantação desse extraordinário plano. Dificílimo que só ele.
Fazer da cerveja uma companhia diária, há de se convir, não é a melhor opção. Mas é o mau-estar do dia seguinte que me fará dar cabo desse hábito. A horrenda ressaca, em maior ou menor tamanho, sempre desastrosa.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
INVEJOSO S.A.
Natália. sent 15/2/2008 20:11:
comprei tickets para O SHOW, semana que vem
Natália. sent 15/2/2008 20:11:
SOCIAL BROKEN SCENE
A Natalie se equivocou, é Broken Social Scene. Ou fui eu que não saquei a piada?
Enfim, ela que anda dando bandas na oceania, e me mandou os recados acima enquanto eu estava offline no MSN, assistirá um show que eu me prostituiria para ver.
Já avisei-a que não será permitido o seu re-ingresso no Brasil sem ao menos um souvenier deles endereçado a minha pessoa.
comprei tickets para O SHOW, semana que vem
Natália. sent 15/2/2008 20:11:
SOCIAL BROKEN SCENE
A Natalie se equivocou, é Broken Social Scene. Ou fui eu que não saquei a piada?
Enfim, ela que anda dando bandas na oceania, e me mandou os recados acima enquanto eu estava offline no MSN, assistirá um show que eu me prostituiria para ver.
Já avisei-a que não será permitido o seu re-ingresso no Brasil sem ao menos um souvenier deles endereçado a minha pessoa.
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
A QUE PONTO CHEGAMOS
Apesar de todas essas histórias de horrores, defendo a legalização da venda de órgãos. Meu argumento é essencialmente filosófico: o corpo é meu e faço com ele o que quero. Colocando a coisa de modo um pouco menos infantil: a autonomia do indivíduo, que é o fundamento lógico do Estado liberal-democrático, deve prevalecer sobre considerações do tipo "oh, coitadinhos dos pobres e ignorantes".
Muita gente passa por constrangimentos financeiros, mas nem por isso sai por aí roubando, se prostituindo ou vendendo pedaços do corpo no mercado negro (que já existe). Ainda que muitos ficassem tentados a trocar um rim por alguns milhares de reais, não vejo por que tirar-lhes o direito de decidir por si mesmos, desde que devidamente esclarecidos das implicações da escolha para sua saúde.
Hélio Schwartsman, escrevendo pra Folha.
Jornal e colunista de merda.
Muita gente passa por constrangimentos financeiros, mas nem por isso sai por aí roubando, se prostituindo ou vendendo pedaços do corpo no mercado negro (que já existe). Ainda que muitos ficassem tentados a trocar um rim por alguns milhares de reais, não vejo por que tirar-lhes o direito de decidir por si mesmos, desde que devidamente esclarecidos das implicações da escolha para sua saúde.
Hélio Schwartsman, escrevendo pra Folha.
Jornal e colunista de merda.
terça-feira, fevereiro 12, 2008
UM FILME PRO GÊNIO
"Dear Mr. Watterson" is a documentary film that will look to the readers and fans of Calvin & Hobbes to tell the story of the strip and its creator. As we follow the life and career of Bill Watterson through this unique perspective, the undying appreciation and love of Calvin & Hobbes and the man behind it will be evident in the anecdotes, stories, creative works, and memories shared by readers of the strip and friends and colleagues of Mr. Watterson.
Daqui.
terça-feira, janeiro 15, 2008
INVEJA
Não posso fazer tatuagens. Fiz uma quando tinha 15 anos, e só depois descobri que possuo certo problema quando o assunto é cicatrização da pele. Em certos pontos ela possui um ALTO RELEVO que, se não me chateia, também não me faz investir em outro desenho na pele. Mas se pudesse, plagiaria na cara dura o cidadão que fez isso com a sua canela:
sexta-feira, janeiro 11, 2008
APOCALYPSE
Depois de uma sequência de dias do mais profundo calor, parece que a trégua está vindo a galope. Ali pelas 9h20min mandei a mensagem abaixo para um amigo que reside na mesma mui singela cidade. O aguacedo ainda não ocorreu enquanto digito esse post, mas a escuridão apenas se tornou ainda mais densa.
cara, tu naum tem idéia da NUVEM NEGRA que está em cima da cidade. Cairá o MUNDO sobre nós. Em instantes.
Com sorte, é o fim dos tempos.
cara, tu naum tem idéia da NUVEM NEGRA que está em cima da cidade. Cairá o MUNDO sobre nós. Em instantes.
Com sorte, é o fim dos tempos.
quarta-feira, janeiro 09, 2008
INTER DE PORTO ALEGRE, CLARO
O post que abre o ano já chega atrasado, mas é imprescindível que ele seja escrito, afinal, na disputa entre os Inter's, prevaleceu o que veste a camisa vermelha.
A muito não me esbaldava tanto em torcer pelo colorado. Uma delícia a fuga do trabalho e a segunda de sol tórrido lá fora, dando um calor indispensável a ocasião, e lembrando o máximo possível o clima senegales que nos assolou no mítico 17/12/06.
Algumas palavrinhas interessantes tiradas da web sobre a vitória. A primeira daqui, e a segunda daqui.
Essa também é para vocês, menininhos da Nilo Peçanha que jogam Playstation 2 o dia inteiro e acham que José Mourinho é um milhão de vezes melhor que o Abel.
Por fim, tatuarei a cara de Guiñazu em tamanho natural sobre meu rosto, depois de ter visto o cara correr umas seis São Silvestres na partida de hoje.
A muito não me esbaldava tanto em torcer pelo colorado. Uma delícia a fuga do trabalho e a segunda de sol tórrido lá fora, dando um calor indispensável a ocasião, e lembrando o máximo possível o clima senegales que nos assolou no mítico 17/12/06.
Algumas palavrinhas interessantes tiradas da web sobre a vitória. A primeira daqui, e a segunda daqui.
Essa também é para vocês, menininhos da Nilo Peçanha que jogam Playstation 2 o dia inteiro e acham que José Mourinho é um milhão de vezes melhor que o Abel.
Por fim, tatuarei a cara de Guiñazu em tamanho natural sobre meu rosto, depois de ter visto o cara correr umas seis São Silvestres na partida de hoje.
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