terça-feira, maio 04, 2010

TRABALHO BRAÇAL*

Envolver-se por meses a fio em uma realidade que parece tornar o mundo a sua volta nada além de uma pequenina bolha, e expor o seu corpo a diárias tarefas de cunho extritamente físico, tem me cobrado certo preço. Isso fica bastante evidente quando se nota a total ingerência desse espaço, já acostumado as habituais instabilidades do seu proprietário que agora extrapola e acrescenta atualização alguma desde fevereiro último.
Até meados de junho, mais tardar julho, salvo eventualidade maior, as coisas permanecerão assim nesse sitio: sensivelmente paradas. Prometo para quando do meu regresso ao lar, e a um ambiente onde eu disponha de privacidade e o tempo necessário, um link para valiosas fotos que se acumulam nesses meses todos vagando por inúmeros cantos. Amanhã a tarde o alvo será Paris e dois dias depois Amsterdam. Reconheço sincera ansiosidade. O obturador da Nikon terá enorme trabalho.

*Meu atual descaso com a internet total e sem limites fez com que esse post fosse publicado após tudo ter ocorrido. Saldo positivíssimo: ambos os lugares são puro deleite e a cidade francesa supera a mais alta expectativa que você há de possuir. O porém, o único porém, foi que nesse exato dia uma greve movida pelo sindicato dos trabalhadores portuarios da França inviabilizou a utilização qualquer ônibus, todos impossibilitados de deixarem as cercânias do porto. Resumo da ópera: muitos euros (pior moeda) tiveram de ser investidos na locação de um táxi que guiou-nos desde Le Havre à capital. A experiência em si foi tão gratificante que os vários $$$ dispensados nem saíram tão caro assim. Elevaram, reconheço, minha antipatia pelo povo de lá.

Franceses: ódio eterno.