sexta-feira, dezembro 30, 2005

NO ÚLTIMO POST DO ANO

uma frase que resume fielmente a forma me encontro nesses últimos momentos de 2005:

Não estou 100% mas certamente já estive muito, mas muito pior.

Retirado daqui, mas como se tivesse saído diretamente da minha cachola.

A tarde vou até o supermercado comprar uma Weiss da Bohemia, para confratenizar comigo mesmo o penultimo dia. Sei que amanhã a festa, seja lá onde for, será em GRUPO, e eu necessito ao menos uma última vez antes do fim do ano permanecer quieto ouvindo música e bebericando uma cervejinha na minha pequenina residência, enquanto deixo a cabeça ser inundada por pensamentos mil.

Ah, feliz 2006 a todos que volta e meia aparecem por aqui.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

2005

Nossa, como esperei para iniciar um post com esse título.

Sabia que esse seria o post que enumeraria as características desse ano, e traria consigo um apanhado do que de melhor e pior ocorreram nesses exóticos 365 dias. Mais do que tudo, tal como faço em quase todo, ou todo - não sei bem ao certo se falhei algum ano desde que escrevo em meu blog (o antigo e este) – ano, eu enfim faria uma revisão de tudo, diria se tinha ou não gostado e, certamente, projetaria algo melhor para o ano que inicia. Esse é um tempo de pensamentos bons, acima de tudo.

Então, se assim manda a tradição, lá vamos nós: Esse ano será pela eternidade lembrado. Isso não significa que eu o tenha gostado, digo isso por causa do outro ano que tanto é cultuado ainda hoje (e seguramente continuará sendo até a queda daqueles que estiveram intensamente presentes nele): 2002. É bom que se diga que não serão pelos motivos que 2002 e 2005 ficaram lembrados. Eles foram tão opostos como a lua e o sol.

2005 foi um ano de aprendizado, caso eu saiba ter compreendido algo e tirar proveito de todo esse emaranhado de situações em que me envolvi. Nenhum ano até agora havia me imposto tamanha sobrecarga. Faltaram, por motivos variados, muita energia. Fiquei devendo, fiquei com um imenso débito.

O ínicio tumultuado, o meio muito lesado e o prenuncio de uma melhora no fim, melhora essa que é prorrogada de forma infindável, com a próxima data marcada para agora, domingo, 01 de janeiro. Não sei se consentiria em vivê-lo novamente, caso assim fosse permitido. Prefiro que ele se vá, sou um adepto da campanha para o término imediato desse ano, e torço que todos os ocorridos não passaram de algo benéfico, algo que virá apenas a me auxiliar. Mesmo os incontáveis momentos bons que tive desde janeiro até agora não seriam motivos suficientes para absorver as mazelas que enfrentei e que, fundamentalmente, criei, nesse ano que não soube levar de forma decente desde o primeiro dia.

O ano em que mais bebi: tornei a cerveja uma companheira e tanto. Tentarei andar menos com ela. O ano em que mais pude escutar música. Nossa, como escutei música. Conheci inúmeras formidáveis bandas, tive experiências tão absolutamente deliciosas ouvindo musica, que lembro desses momentos por causa da banda e/ou musica que soava nos meus ouvidos, seja no disc-man ou nas caixinhas de meu pc, que tão utilizadas foram. O ano mais ilícito, por assim dizer. O ano do buteco + ceva + jogo do colorado. O ano de conhecer boas pessoas, muito boas pessoas, melhor dizendo. O ano em que me formei.

Resumindo; termino o ano, melhor que o comecei. Creio que isso baste, mesmo sabendo que nada pareceu bastar em 2005.

Uma pequenina linha de agradecimentos: Nega, natalie, cley, niena, antonow, él malvadon: pelos fatos/situações/a(dês)venturas/momentos/diálogos, meu muito obrigado.

FILMES

Que infelicidade a minha em não poder falar muito a respeito de filmes nesse ano. Assisti uma quantidade reduzida em comparação aos anos anteriores, deixando de ver muita coisa boa, e até mesmo me confundindo a respeito de títulos que imagino ter assistido em 2004, quando quem sabe os assisti em 2005. Enfim, vi pouco demais, até mesmo para realizar qualquer votação de “melhores do ano”. Prometo que o 2006 vai ser diferente, freqüentando mais vezes o cinema, e alugando alguns dvds a mais. Ainda assim, não resistindo a tentação, segue minha singela lista:

1º - Os Incríveis
2º - Closer
3º - Menina de Ouro
4º - Sin City


Não vou além, apenas quatro, para que possíveis erros não ocorram. Acerca deles: Sin City me surpreendeu em muitos quesitos, principalmente pela quadrinização terrivelmente fiel. Fui assistir Menina de Ouro sem supor que o filme seria tão triste. Gostei muito de ver Eastwood e Freeman juntos. Quanto a Closer, me lembro do choque que recebi ao longo de sua reprodução. Saí do cinema sob o impacto do filme, que para min, por motivos diversos, muito marcou. Os Incríveis é um filme que eu não paro de recomendar, melhor filme de animação gráfica já produzido. Gostei DEMAIS.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

A FOTO DO ANO


De lá pra cá:Natalie, eu, Nega e Cley: Porto Alegre dificilmente será melhor em outra oportunidade.

MÚSICA EM 2005

Sei que mal começou novembro, e que para o final do ano ainda faltam quase 60 dias, mas aproveitando que estou escutando música da melhor qualidade (no momento o setlist do meu media player tem the arcade fire, caribou e explosions in the sky), segue abaixo o que de melhor eu ouvi esse ano, não propriamente músicas ou álbuns lançados em 2005, apenas o que mais tocou no meu disc-man (o finado e o atual) e nas minhas creatives aqui de casa. Lá vai:

UPDATE: Post atualizado em 20 de dezembro, às 19:11 ao som de Broken Social Scene e finalizado em 23 de dezembro às 21:29 ao som de Frusciante.

MOGWAI
Na categoria clipes/shows, ou melhor, na categoria ".mpeg ou .avi" eles reinaram ABSOLUTOS com o fascinante La Route Du Rock. Um arquivo de 609mb com quase uma hora de duração que eu assisti por, no mínimo, 15 vezes. Isso, sem contar aquelas em que iniciava-o ali pelos 36 minutos e assistia unicamente a aterradora mogwai fear satan, uma avalanche sonora sem precedentes. Sem exagero.

INTERPOL
Diria que eles foram a banda do ano. Já tinha ouvido falar, mas fui descobrir mesmo apenas em 2005 o magnífico Turn on the Bright Lights, e para me redimir desse equivoco, ouvi MUITO esse disco. Ouvi. E não mais parei de ouvir. E não só esse, Antics, o segundo álbum dos nova iorquinos também foram apreciados quase que a exaustão.

BLOC PARTY e THE ARCADE FIRE
As descobertas do ano. Funeral, Silent Alarm e Silent Alarm Remixed são álbuns imprescindíveis, e isso, por si só, já basta para enumerá-los como as jóias raras surgidas nesse ano. Ainda vou me arrepender muito por não ter ido assistir aos canadenses em Porto Alegre. Podia ter escolhido outra hora para ser pão-duro.

JOHN FRUSCIANTE
The Will To Death de 2005 poderia muito bem ser considerado o meu álbum predileto de 2005. A música 05, de nome Unchanging, é a minha música do ano. Realmente gostei do negócio.

ANDERSON NOISE
O set de música eletrônica do ano: os mp3s do arquivo "Anderson Noise - Live@Skol Beats 2004" foram gravados em cd, e muito aproveitados em uma dezena de situações dignas de não conseguir ficar parado.

Agora, um pouco mais objetivo, com os demais artistas que também merecem um forte abraço.

DJ MARKY
Audio Arquitechture 1 e 2 COMANDAM. Isso basta.

ERICK MORILLO
Igualmente escutado em vários dançantes momentos.

EVERYTHING BUT THE GIRL
Esse grupo me fará lembrar eternamente de Niena, homem que curtiu simultaneamente a min essa fabulosa banda.

RADIOHEAD
E seu pesadíssimo Hail to the Thief, impressionantemente triste me alegraram bons momentos ao longo do ano. Som excelente até para Nega, que depois daquela noite pós-botiquim, tanto elogiou.

GOTAN PROJECT
Outro som que muito bem me fez.

OUT HUD
Não fosse por Bloc Party e The Arcade Fire terem sido encontrados mais cedo, essa banda entraria seguramente no topo de qualquer título no que de melhor meu ouvido escutou esse ano.

terça-feira, dezembro 20, 2005

DA SÉRIE: DIÁLOGOS IMPAGÁVEIS

LUCHO diz:
o foda é q tá bem carinho tudo por aí pelo q vejo eimmm

Galvin diz:
tipo o que?

LUCHO diz:
tudo pra ti ter uma ideia o dolar aqui hj esta a 3,05 , e aí pra eu trocar me dão uns 2,30

LUCHO diz:
olha a diferença

Galvin diz:
certo. mas de resto tá tudo igual ao que tu viu no inicio do ano. Ceva gelada sai por uns 2,50

LUCHO diz:
ah blz, e o manete pra minha bicicleta la no valerio continua a R$4, 32

Galvin diz:
não, com a queda do dolar, e por se tratar de um produto importado, teu manete deve estar saindo por, no máximo, 4 pilas

LUCHO diz:
OK, isso era fundamental pra minha ida ao Brasil

Galvin diz:
viu só, esse país é show!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

TRECHO

Com a cara pra baixo, Denny diz: -- É bom a gente se lembrar da primeira vez de tudo. A primeira vez que toquei punheta, eu pensei que tinha inventado a coisa. Olhei para a minha mão cheia daquela gosma, e pensei: Isso vai me deixar rico.

Tirado daqui.

SIMPLICIDADE

Quero mais é ser normal. Brincar no parque, rolar na grama, andar de mãos dadas, dançar até perder o domínio dos pés, tomar sorvete em noites tórridas, cuidar dos filhos, namorar na frente da televisão, buscar um cobertor para aquecer a mulher quando ela dorme na sala, assobiar para espantar o tédio, comentar a violência e a política na parada de ônibus, bagunçar as gavetas no trabalho, usar tênis folgado para as caminhadas. Quero mais as alegrias perecíveis. Um café da manhã com direito a farelos na toalha e goiabada no chão. Quero mais naufragar na rotina. Fazer tudo exatamente igual porque gosto, porque escolhi essa vida e não foi imposta, porque quando amo nada se esgota, nada tem fundo.

Carpinejar, comandando a vala.

sábado, dezembro 10, 2005

FEITÔ

Após 6 anos, conclui o curso de Administração quinta-feira passada. Sensação boa, mas que ainda só é desagradável. Com o passar dos dias cairá a ficha, e daí será pura delícia.
O esforço dispensado para terminar tudo a tempo + a visão dos discursos impressionantes de quinta + a lembrança do nervosismo da hora da banca, resultado de pouca segurança sobre o que afirmava + sei lá o quê, me deixaram assim, agora, 22:43 p.m. de sábado, 10 de dezembro de 2005.
De alguma forma, me soa uma despedida, um aceno de tchau para variadas coisas, boas e ruins que se assomaram esse ano. Exercícios de dias atrás me disseram que é possível suportar, e mais, evoluir, o que, nessa hora, mais interessa.
Espero retribuir a confiança.

sábado, dezembro 03, 2005

AGRADECIMENTO PÚBLICO

O melhor ano do futebol em toda minha vida. E esse ano acaba hoje às 18h, Nunca, nesses 23, havia assistido tantas partidas do colorado, indo aos mais variados bares para tomar uma ceva e me divertir assistindo o jogo. O time ajudou, não tenho nenhuma dúvida, quantas emoções tive vendo o colorado fazer gol em 2005.

DIVINO, ESCUTÁIS

Não sou muito de me posicionar religiosamente, e também não me imagino um cara que faz muitos pedidos ao Divino ao longo dos dias. Então, peço o favor de hoje, dás 16h às 18h, reservar toda a sacola de energia ao meu maior credo.
Prometo que uma próxima solicitação, vai demorar a ser feita.

LOS HERMANOS 4

E se já não sinto os teus sinais, pode ser da vida acostumar.

Dois Barcos, a melhor música do CD, ou minha preferida, como desejarem.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

PASSANDO ADIANTE

Sabe quando você conhece alguém, se apaixona e fica naquelas de apresentar o mundo pra essa pessoa?
Tipo, ficar mostrando coisas legais, engraçadas, bonitas e diferentes?
Coisas importantes pra você, sabe?
Sabe aquela vontade imensa que você sente de ficar mostrando estas coisas, e que é realimentada a cada brilho no olhar, a cada fagulha de compreensão, a cada sorriso da outra pessoa?
Pois é, ter um filho é assim, o tempo todo.


Retirado daqui.

segunda-feira, novembro 28, 2005

AMOR

Isso é amor, pensava ela, não é? Quando você percebe a ausência de alguém e odeia essa ausência mais do que qualquer coisa? Mais até, do que ama a sua presença?

Retirado daqui.

sexta-feira, novembro 25, 2005

PRESENTE

Nada como ganhar um de forma absolutamente inesperada, e distante de qualquer data clássica, como natal ou aniversário.
Hoje pela manhã, Mr. Tiago e Mr. Andrei me concederam o
exemplar ao lado, garantindo assim um final de semana fabuloso, independente do tempo.

quinta-feira, novembro 17, 2005

DOMINGO, 16H, O BRASIL IRÁ PARAR

pra ver o meu colorado. Depois da maledeta incursão por terras argentinas, não imaginei que haveria ânimo o suficiente para chegarmos na hora do confronto direto com o curintia, a apenas 3 pontos deles.
A chamada da capa do site da Placar é essa:
São Caetano coloca água no chopp do Corinthians.
Equipe alvinegra é derrotada por 1 x 0 e vê Inter diminuir vantagem para três pontos.
E ali pelas 18h de domingo será algo semelhante a isso:
Inter vence Corinthians e iguala o Brasileirão.
DÁ-LHE!

domingo, novembro 06, 2005

RUN MAN, RUN!

Depois de muito adiar, retomei a vida esportiva e estou denovo dedicando um espaço do meu dia para suar um pouco. A corridinha de 7km que anteriormente foi concluída em rápidos (sempre utilizando-me como comparação) 29min e 25seg, foram agora feitos em vagarosos 35min e 59seg. Devido ao bom alongamento que destinei as minhas pernas, nenhuma dor foi se fez presente no dia posterior, porém, impressionantemente, minhas costas permaneceram doloridas por dias a fio. O horário de verão vem a calhar, e depois da tão aguardada compra dos meus sunglasses, não falta mais nada para deixar de lado por completo o mais sedentário periodo de minha vida.

sábado, novembro 05, 2005

DELICIOUS

Se há um quadro que me vem à cabeça quando penso em prazer eterno, é estar para sempre numa cama, num dia chuvoso, com uma guria que ame, às 9 da matina, num dia de aula e sabendo que estou matando uma cadeira de estatística ou mercadologia. Alguns opcionais do recinto seriam CDs, livros clássicos, sorvete e cerveja.
Marcelo Träsel.

Assinaria embaixo realizando uma ou duas mudanças: ao invés de livros clássicos, pilhas de revistas em quadrinhos que ainda não li, o sorvete e a ceva eu trocaria por inúmeras variedades de bombons e um vinhozote maroto. Ah, um hidratantezinho para uma massagem seria igualmente indispensável.

terça-feira, novembro 01, 2005

FEIRA

"O senhor disse que em 20 anos ninguém mais vai se interessar por literatura. Por que acha isso?
ROTH: Eu disse 20 anos? Estava otimista, provavelmente isso acontecerá em dez anos. É óbvio, isso já é verdade hoje. As pessoas têm muitas outras distrações, que lhes dão muito mais prazer. Elas usam aquelas coisas nos seus ouvidos, vêem televisão, filmes, coisas na tela do computador. Os livros estão em via de desaparecer, leitores com concentração estão desaparecendo. Poucas pessoas lêem três ou quatro horas de noite, o que é necessário para alguém ler seriamente um livro. O número desses leitores vai ficando cada vez menor. Acho que uma sociedade sem literatura será ruim, acho que literatura é uma das boas coisas da civilização. Mas as pessoas vão ficar bem sem livros, aliás elas não querem mais livros."

Parte duma entrevista retirada dO Globo, da qual não se pode levar lá muita fé. A julgar pelo público que vi ao redor das tendas da Feira do Livro de Porto Alegre no último sábado, o desejo pela leitura parece que sobreviverá uma quantia de tempo superior aquela mencionada por Philip Roth, o mesmo que escreveu um dos melhores livros que li nesse 2005, O Professor de Desejo.
Na minha volta pela praça da Alfandêgafuçei nos balaios, remexi aqui e ali e voltei com um total de quatro livros, tendo gasto um total de dez pila. Não fosse pelo meu equivôco em tomar 2 cevas naquela mesma tarde, meu sábado teria sido uma delícia.

quinta-feira, outubro 20, 2005

UH, FERNANDÃO

Quando tudo parecia se encaminhar para o empate, eis que veio o 48° minuto do segundo tempo. E com ele uma cobrança de falta quase na linha lateral. Ceará cobrou até Rafael Sobis, que desviou de cabeça. A bola passou pela linha de zagueiros do Boca e sobrou para Fernandão chutar livre: 1 a 0. Gol, gol, gol! E uma festa inesquecível entre jogadores e torcedores no Beira-Rio.
Fonte.

Um dos melhores programas de 2005: assistir aos jogos do colorado. Ontem, no barzinho de sempre, uma explosão incomum quando do momento relatado acima. Sábado tem mais.

terça-feira, outubro 11, 2005

YOU GOT A NEW LEVEL

Olá. Voltei.
Foram alguns dias recluso, imerso, submerso. Era uma espécie de desejo do passado, intimo e elevado a vigésima quinta


A palavra que falta ali em cima é potência e esse parágrafo não acabaria ali. Não imagino o que e como seria o prosseguimento dele, mas seguramente ele ali não acabaria, tão pouco seria postado aqui. A forma que o texto teve seu desfecho incompleto, um desejo de que as frases acima, por algum motivo, não sejam perdidas e tudo que foi envolto na data de hoje, tornam-na num dos mais inesquecíveis dias de minha vida.
Posso me enganar, mas dessa vez, enfim, caiu a ficha.

quinta-feira, outubro 06, 2005

REFERENDO SUCKS*

Depois de ler o trecho que segue abaixo, publicado na revista Veja, e extraído desse site, decidi que irei anular a porcaria do voto. Acaba de me ocorrer o fato de que eu definitivamente não sei se isso é possível. Enfim, seja lá o que for escolhido, seguramente, NADA mudará.

O país produz em torno de 200.000 armas por ano e exporta 70% delas, sobretudo para os Estados Unidos e para a Indonésia. Uma parte é vendida aqui diretamente às Forças Armadas e à polícia. Chegam às lojas em torno de 20.000 armas. A maioria é adquirida por empresas de segurança e 3.000 são compradas por pessoas comuns para uso particular. Os defensores da proibição do comércio legal desses artefatos argumentam que as armas acabam nas mãos de bandidos, roubadas em assaltos a residências ou nas ruas. Em vista das pesadas restrições que cercam a venda de armas no Brasil, todo o mastodôntico referendo foi criado, em última análise, para decidir sobre um reles arsenal de 3.000 revólveres e armas de caça vendidos por ano.
[...]
O governo federal gasta, por ano, 170 milhões de reais com segurança pública. Isso é menos do que os 270 milhões de reais que serão gastos com o referendo. Com esse dinheiro seria possível comprar 10 500 viaturas e 385 000 coletes à prova de bala para a polícia.


* Copyright: Cley.

sexta-feira, setembro 30, 2005

O E-MAIL DO ANO

Galvao cade vc????????????????????????????????????
ontem te procuramos por tudo....todos os parques possives que vc poderia estar tirando foto, todas as esquinas que vc tb poderia estar tirando fotos..... tudo!!!!
aonde vc se meteu "homen"???
beijos da neguinha que te amaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Sentirei saudade desses dias desregrados.

sexta-feira, setembro 16, 2005

SEM EXAGEROS

Não me recordo de uma semana ininterrupta de tempo cinzento. Não estive na cidade ao longo da semana passada, mas desde de sexta a tarde, quando retornei, o clima ruim simplesmente não deu a MENOR trégua. A chuva chegou a parar em determinados instantes, o frio até que não está mais tão forte, porém, não vejo o sol há mais de uma semana. Nem um raio, nem um minimo lampejo dele. Como disse lá no ínicio, não me lembro disso ter ocorrido anteriormente, não por um tempo tão prolongado.

quinta-feira, setembro 15, 2005

EM FRENTE

Obrigado vida, por me permitir o privilégio do otimismo.

Vem daqui a linda frase.

domingo, setembro 11, 2005

HORROR

Por engano, o e-mail abaixo chegou até min. Depois de realizar a sua leitura, fiquei de alguma forma horrorizado.

Oi carlinha, é o luiz da Farmácia (faculdade), nos falamos, esta semana? É, isso mesmo, bom, te achei lá no Yourkut J e te adicionei também. Antes de mais nada, queria te dizer que foi muito bom te reencontrar novamente, e ver que vc está muito bem. Nem falei com a Pati, que tinha te encontrado,comentei com a fernanda, que pretendo te apresentar, que é amiguíssima da Pati. Então acho que por enquanto é isso. Pode responder para o meu e-mail. Liscano@vortex.ufrgs.br Um grande beijo.

CLIMA

Aqui ao lado, por volta das 6 da tarde, haviam dois carros da brigada e uma ambulancia. Os policiais entraram num prédio, e o cidadão que dirigia a ambulância permaneceu ali por baixo, no aguardo. Penso que deva ter ocorrido algum tipo de merda, e em seguida vislumbro o QUÃO PROPÍCIO é um dia como o de hoje para a infeliz classe dos suicidas. Dificilmente encontrariam um dia que reunisse num só instante tantas características fúnebres.
A rua sem ninguém, os pingos d’água vindo enviazados do céu, e o vento forte e gélido colidindo contra o corpo. Prefiro não ir conferir, mas esse deve ser o retrato desse exato instante ali fora.

quarta-feira, agosto 31, 2005

2005

Por Deus, que ano.

sábado, agosto 27, 2005

MOGWAI E LOS HERMANOS

Ontem a noite, assisti na alegre companhia de Bija, um videozinho de quase uma hora intitulado Mogwai.-.Live.at.La.Route.Du.Rock.(2001). Trata-se de uma avalanche sonora sem precedentes. A última canção, de quase 20 minutos, poderia servir tranqüilamente com um soundtrack dum apocalipse. Não há como descrever, só vendo mesmo.

Hoje é dia de ir ao Opinião assistir Los Hermanos. Ainda não vi eles ao vivo e, por mais que a febre que tive por essa banda ao longo do primeiro semestre de 2004 tenha passado um pouco, não vejo a hora de pegarmos a estrada rumo a Porto Alegre com destino ao bar que eu tanto gosto e onde já passei excelentes momentos. Tomara que hoje, seja mais um deles.

quinta-feira, agosto 18, 2005

QUINTA

Não sei se é a causa, não, sei muito bem que não é, mas necessito amenizar esse incomodo sentimento que me angustia, e hoje, especificamente, me atormentou. Então, que se pare, e já.
Tarefa das mais dificeis que eu já tenha enfrentado. Desafio monstruoso.
Simplesmente aguardo por uma mudança, benéfica de preferencia, mas fundamentalmente uma mudança, algo que me proporcione sensações boas ou o máximo que conseguirem ser semelhantes a isso.
Não que as sensações de agora sejam ruins, entretanto necessito modifica-las, pois não possuo a cabeça necessária para suportá-las amigavelmente, sem que me destruam a lucidez, preocupando-me, abatendo-me e me enrraivecendo.
É o que mais próximo tenho para fazer. É o meu bode espiatório. E sinceramente, creio ser esse o alvo certo.

terça-feira, agosto 16, 2005

MUDANÇA DE PLANOS

* Post redigido na última sexta, 12/08.

A exatos seis dias atrás, inesperadamente, a temperatura desabava drasticamente, e o céu azul era tomado por completo por nuvens acinzentadas. Desde lá; chuva, vento, frio, umidade e cerração se intercalaram de forma ininterrupta. Hoje, para a minha surpresa, a mesma mudança ocorre de forma absolutamente inversa. Meu desejo de permanecer o final de semana inteiro "enclausurado", pelo visto, foi por água a baixo.
O que me impressiona, nesses dois casos, é a rapidez com que o tempo se modificou, primeiramente deixando de lado uma semana de sol com razoável calor e imergindo num pesadelo cinza, molhado e frio que durou quase, novamente de forma similar, uma semana. Resta saber quanto tempo esse clima lá de fora durará. Certo é que, pela primeira vez em muitos dias, o solparece me incomodar um pouco. Não deveria ter planejado com tamanha antecedência meus dois dias ociosos.

O PRIMEIRO PASSO DO ÚLTIMO TRAJETO

Ontem retornei a vida acadêmica. Estava um pouco temeroso com a minha falta de motivação para tanto, mas o choque aparenta não ter sido ruim. Obviamente, o prenuncio de que haverá dificuldade e se necessitará certo esforço, não colaborou nem um pouco, mas quem sabe tudo não passe daquele temor passageiro, que após se dar o primeiro passo, deixará de existir, ou
ao menos se reduzirá. To de saco cheio de trabalhos, monografias, regras da abnt, pesquisa e toda gama de coisas que envolvem a parte última do processo de graduação e obtenção do CANUDO. Meu atual "estado de espírito" (mas que expressãozinha, hein?) não ajuda nem um pouco, porém, se faz necessária a reunião de todas as forças restantes desses seis anos na universidade, para que o resultado que será visto no dezembro próximo, seja bom o suficiente para a redenção.

I GAVE UP

Não deu. Bem que tentei, mas acabo de renunciar a leitura de Crime e Castigo de Dostoievski. Tomei emprestada essa obra já fazem, seguramente, mais de um ano, um ano e meio, e de lá pra cá, li intercaladamente, cerca de 350 e poucas páginas, porém, as demais 150 iram ficar para uma outra, distante, oportunidade. Não conseguia mais ler os longos diálogos entre os personagens e de tanto ler, parar, ler, parar, já havia me esquecido da ligação e do papel deles, o que estava dificultando a minha compreensão e me deixando ainda mais insatisfeito.
Chega, quem sabe um dia eu tente de novo, quem sabe não.

segunda-feira, agosto 15, 2005

TRANSMISSÃO DE PENSAMENTOS

Acho que o meu cansaço com fracassos do Inter está no mesmo nível que o de ver denúncias estourando sem parar desde junho neste governo que ajudei a eleger. Quero que acabe logo, só. Foi um orgasmo contido bem mais triste, este.
Ao contrário da minha paixão pelo Inter, que vai até o infarto fulminante, a crença na política nunca mais. Nunca mais.


Retirado daqui.

Foi como se eu tivesse digitado.
Me recordo de dizer ao meu comparsa Bija, que comigo assistiu ao fatídico jogo de sábado, bebendo a cerveja mais barata de qualquer bar do RS (R$2,00 = 1 Antarctica 600ml gelada), que não existe droga que supere o Internacional. É a coisa mais profundamente viciante, e ao mesmo tempo frustrante, que eu conheço. Quando imagino, depois de uma trágica derrota, via de regra, que deixarei de lado o mundo relativo ao Inter, esquecendo-me de quem será o seu adversário, de quantos pontos possui, das possíveis contratações, etc, já estou sentado na frente da TV de um buteco qualquer gritando e vibrando.
Como eu disse, mais viciante que qualquer droga.

quinta-feira, agosto 11, 2005

FINAL DE SEMANA CHUVOSO

Supondo e também torcendo muito para que isso ocorra, necessito preencher minha geladeira com boas iguarias e comprar um vinhozinho maroto, para que eu não necessite botar um único pé pra fora de casa ao longo do sábado e do domingo.
O aspecto leitura já foi contemplado com esta aquisição. Após MUITO tempo, deixo os aluguéis na biblioteca e os empréstimos de amigos, e volto a adquirir um livro. O preço já era excelente, e a atendente consegue me alegrar ainda mais dizendo que, por tratar-se de estudante, eu tinha direito a mais quinze por cento de desconto.

segunda-feira, agosto 08, 2005

FINAL DE SEMANA

Sexta-feira, 05:27 am, acordar e rumar a rodoviária. Destino: Porto Alegre.
Lá, contatos acadêmicos/profissionais na universidade católica, tarde de mixes do querido DJ, grande ingestão de vodca e afins, festa recheada de assanhamentos, a visita e a fumaça providenciada pelo nosso camarada russo, uma inesperada madrugada de sábado, muita louça e um apartamento inteiro para se arrumar ao longo do domingo, um ônibus vazio dentro de uma Porto Alegre molhada, um bigodudo dirigindo seu Palio e conversando com a sua filhinha de pouquíssimos anos sentada no banco do passageiro, e a volta da capital na companhia da menina de Cabo Verde.

Nem bom nem ruim, apenas mais um final de semana que não se perderá mais, não se esquecerá dele nem que assim se deseje. E eu, sentado aqui na frente do monitor, com a estufinha deixando a geladeira que se tornou a minha cidade um pouco mais aquecida, ouvindo o novo dos Los Hermanos, só tenho a agradecer.

INSUPERÁVEL

Uma boa regra na vida, que me ocorreu outro dia – enquanto eu subia uma escada comendo lentamente uma banana, por sinal – é não acusar quem tem uma opinião diferente da sua de sofrer de um dos três males, Canalhice, Desequilíbrio Mental ou Idiotice. Sim, uma boa regra; e fiquei tão contente com ela que quis imediatamente voltar pra casa e escrever uma coluna reconhecendo que eu sei que há esquerdistas inteligentes, ateus emocionalmente maduros e comunistas não completamente canalhas. Minha recém-descoberta tolerância me embriagou um pouquinho – e, enquanto eu andava depressa pela avenida, senti uma vaga vontade de dançar a Dança da Tolerância, subindo em barraquinhas de camelôs, sapateando e cantando músicas de Gershwin.

Soares Silva, uma das melhores leituras da Internet. Faça o favor de continua a leitura acima, clicando aqui.

quinta-feira, agosto 04, 2005

O LIVRO DO ANO

E depois, no verão, logo ao voltar ao leste, encontro uma moça totalmente diferente daquele pequeno bando de consoladoras, conselheiras, tentadoras e provocadoras – as “influência”, como diria meu pai - ,longe das quais minha entorpecida e assexuada carcaça vai se reconstituindo, desde que me tornei um homem intrinsecamente sem mulher, sem prazer, sem paixão.

Trecho de O Professor de Desejo, de Philip Roth.
Tentei nos últimos 10 minutos digitar algo a respeito da obra acima, que acabei de ler. Digitava, chamava no back space, tornava a digitar e dava delete na frase inteira. Enchi o saco e digo apenas que; nunca, em livro algum, encontrei nas sensações e sentimentos do personagem principal algo tão similar ao que eu, naquele instante, sentia. Além disso, O Professor de Desejo entra seguramente no hall das melhores obras que já li. É o típico livro que o faz perder qualquer esperança em vir a se tornar escritor, visto a impossibilidade de criar qualquer coisa com um décimo da sua qualidade.

quarta-feira, agosto 03, 2005

MÊS 08

Ser acordado por um sonho ruim, cheio de lembranças angustiantes as 5 da manhã de uma segunda-feira, é o primeiro passo da semana que inicia o meu ÚLTIMO semestre acadêmico de minha primeira (quem sabe única) graduação. Ali pelo meio da manhã, chegava eu até o banco para desembolsar a quantia de R$ 599,92 referentes a extorsão proporcionada pela universidade na primeira das seis parcelas que me levaram ao canudo. Logo mais farei uma visita ao advogado, para lhe dar R$ 300,00, referentes aos seus honorários num caso que, imagino, ainda irá se prolongar muito.
Tudo isso acima, para dizer o seguinte: tô quebrado. Terei que, ao longo do mês, conter-me de todas as formas para não entrar no vermelho e dar grana ao banco. Me darei ao luxo de pouquíssimas coisa, a primeira é comprar pilhas recarregáveis, pois tratam-se de um utensílio indispensável, e a segunda é comprar algumas coisas para encher a geladeira, quase vazia nesse instante. O meu intuito de PARAR, nem que seja por um curto espaço de tempo, de tomar cerveja, vinhos e qualquer alterador de consciência, aparenta ter nesse instante, mais do que uma relação com a minha condição emocional, uma intima relação com a minha (in)disponibilidade financeira.
E assim tem inicio o meu agosto.

terça-feira, agosto 02, 2005

TRECHO

O cantineiro do lugar onde trabalho é cego de um dos olhos. Ficou cego depois de levar uma bolada na cara, jogando futebol. Mas parece que não se importa muito com isso, até hoje não botou um olho de vidro e nem sequer um mísero tapa-olhos. Fica lá com aquele olho murcho, um buraco escavado na cara, atendendo os clientes no caixotinho e falando pornografias a qualquer um que passe por perto. No final da tarde, escorre um suor viscoso do olho atrofiado. Aposto que ele faz isso só para agredir as pessoas.

Fonte: http://santoagostinho.wunderblogs.com/

quinta-feira, julho 28, 2005

A THOUSAND WAYS

Inaugurei meu sítio pessoal, onde será despejado todo material que eu julgar merecer, por algum motivo, ser exposto, ou ao menos ficar a salvo de qualquer virus que o meu pc possa vir a adquirir. Quanto ao nome, não imagino explicação melhor do que afirmar considera-lo bonito. Só isso.
É favor fazer uma visitinha, né?

CABOU-SE

Explicacione: Esse post deveria ter sido publicado no dia 01 de julho, porém, a queima da fonte do pc impossibilitou a sua publicação. Hoje, com uma fonte renovada, tenho novamente em mãos o texto abaixo, que havia sido salvo num arquivo de Word.

O 1º semestre de 2005 teve a despedida que ele merecia ontem a noite. Para não fugir do padrão que ele mesmo - refiro-me ao 1º semestre - estabeleceu, fatos e acontecimentos foram acontecendo (palmas para a redundância) de forma doente ao longo de TODA noite. Uma delícia, como todo o 1º semestre, excluidos devidos acontecimentos da minha querida cachola.
Não tenho dúvida de que haverá no futuro uma saudade graúda dessa primeira metade, tamanha foram a quantidade de fatos (bons e ruins, é necessário dizer) que se somaram de forma assombrosa até aqui. Não me recordo o autor da frase, dita ontem em meio a euforia do momento, mas há um pouco de verídico na afirmação de que ter chegado vivo ao término desse primeiro semestre, deve ser considerado algo muitíssimo positivo, levado-se em conta que a vida nunca havia sido levada de forma tão desregrada e atribulada nesses meus 22 anos.

Clap, clap, clap.

Banco cimentado
Aleatoriamente lembrei que o cara que era vigia da minha faculdade e que depois foi transferido pra Escola Técnica que é logo ali do lado onde tem um bar tem o sobrenome Das Trevas Montanha o que é algo absolutamente sensacional que me empilha nostalgia e demonstra sem aritmética ou por deus cientificismo que putaquemepariu a vida mata a pau.

--Bruno Galera.

segunda-feira, julho 11, 2005

ADEUS

Querem saber do que mais? O corte brutal do meu orçamento doméstico é, nas presentes condições, uma libertação. Vou mais é para Virginia Beach tomar banho de mar, ouvir as bandas, ver a queima de fogos e participar da alegria nacional deste país hospitaleiro e generoso. O Globo que se dane.

Olavo de Carvalho, mandando as favas o jornal das empresas Marinho. Resta ler o cidadão na Zero-Hora ou na internet mesmo.

UH

Muito provavelmente, esse final de semana que passou, será considerado o melhor do ano de 2005. Não sei se haverá um somatório de circunstâncias e divertimentos tão grandes que venham a tirar esse título dele. Acho que não, mas torço para que eu esteja equivocado.
Um resumo em tópicos de tudo que ocorreu, seria mais ou menos assim:
- waffles do niena;
- ceva + pirâmide de batatas fritas;
- banquete no habib’s;
- incursão na livraria cultura;
- incursão na Neo;
- som buenacho;
- drumbeira;
- nem sequer um minuto de sono;
- fotos pra lá de legais;
- sensações desagradáveis das 7h de domingo até mais ou menos umas 13h desse mesmo dia;
- mais deliciosa e divertida volta de porto alegre da HISTÓRIA.

Ao niena, natalie, cley e a nega, o meu muito obrigado.

sábado, julho 09, 2005

WAFFLES

Um aparelho de fazer waffle surge como a mais indispensável quinquilharia para o inverno que mal iniciou.
Estou em POA, na casa de Niena, um exímio cozinheiro, limpando os dentes após uma RODADA de waffles.

quinta-feira, julho 07, 2005

23

Dois dias após o Mestre, agora é a minha vez de chegar aos 23 anos.
Nesse dia é interessante realizar uma geral no que foi do último ano. Não falo de 2004, me refiro a minha idade de número 22.
Lamentavelmente, frustração é a primeira palavra que me vem em mente. Não sei (a principio acho que não) se haverá outro ano em minha vida onde tal palavra caiba de forma tão perfeita. Vislumbrando exatos um ano atrás, observo em min uma pessoa mais alegre e feliz. Ainda que seja feita a observação de que tais sentimentos sejam difíceis de serem mensurados, hoje sinto-me um ser mais amargo com relação a tudo. A dureza, os problemas, as lagrimas e as noites mal dormidas, menos mal que me tornaram (sem querer soar piegas, mas já soando) maior. Sim, acostumei-me não com noticias e fatos ruins, mas sim com o impacto provocado. Minha atual condição é retrato de uma idade passada as avessas.
Temo que meus 22 anos sejam futuramente vistos com uma maior amargura do que realmente possuíram, por isso, esses escritos teram um papel fundamental. Eles não permitiram que isso ocorra, pois inigualáveis momentos fizeram parte dos meus dias na idade que acabo de ultrapassar. Momentos que, se jogados sob uma balança, fariam-na chegar a um ponto de equilíbrio, uma espécie de meio-a-meio.
Mas enfim, que bom que assim foi. Pior seria se não houvesse nada para por em cima dela, aí daria-me por conta de que não estaria sequer vivendo. Hoje, tenho a obrigação de dizer o contrário.
Feliz aniversário.

terça-feira, julho 05, 2005

RELATOS DE UMA TERÇA-FEIRA CINZENTA

Meu penúltimo semestre acadêmico está chegando ao fim da mais gélida forma possível. A temperatura caiu de forma VERTIGINOSA, e o clima lá fora é de botar medo.
Amanhã, acompanhado por meu cumpadre russo, Antonow, encararei a BANCA DO MORAIS, último passo da já apoteótica OPERAÇÃO MORAIS, iniciada há uma semana e pouco atrás. Na tal banca, os (paupérrimos) conhecimentos adquiridos ao longo do semestre iram a prova. Desejem-me sorte, imagino que irei necessitar dela.
Hoje, aniversário do Mestre, pretendo dar uma violenta lida em Professor de Desejo, livrinho pego pela morena Silvia que eu tenho de terminar até sexta, sem escapatória.
Bom, e a apenas dois dias do MEU dia, sinto-me farto. Não vejo a hora de acabar de vez essa semana, pegar um onibuzinho na sexta pra porto alegre e só voltar de lá no inicio de segunda. Darei-me um belo presente de aniversário, ou ao menos assim espero.

quarta-feira, junho 15, 2005

PEDREIROS

Tava quase me esquecendo de postar aqui, o comentário do Wagner a respeito de Brasil x Argentina, na quarta passada:

Foram colocar um time de bailarinos, deu nisso.
Para jogar com os argentinos, tem que convocar o time dos pedreiros que estão construindo a BR-101.

TEMPOS ESTRANHOS

Algo de estranho deve estar acontecendo, quando em uma só noite dois casais de conhecidos, para não utilizar termo de maior afinidade, discutem rispidamente. Ainda sem poder definir o quão importante era, para cada um dos “discutentes”, o motivo e o tamanho de seu descontentamento, era notório o ódio, momentâneo, é necessário dizer, e a concomitante tensão. Ninguém disposto a ceder de nenhum lado. A derrota nessas situações não é sequer admitida.
O dia-a-dia, suas incertezas e tudo mais que ele possui deixa o ser humano cada vez mais instável. Essa instabilidade é guardada, multiplicada ao longo das (más) horas e despejada no primeiro instante, com quem se tiver pela frente. De preferência pessoas próximas, se possível aquelas que se sabe poder obter um perdão posterior.

terça-feira, junho 14, 2005

GOD DAMMIT

Ontem me envolvi no 2º acidente automobilístico de minha vida. Fazem uns três anos que colidi numa moto e tive um pequeníssimo prejuízo. Naquela vez culpa minha. Dessa vez não.
Havia acabado de fazer o retorno, quando um cidadão na minha frente teve aabominável conduta de frear bruscamente e entrar numa rua a direita. Estando logo atrás, cravo meu pé no pedal de freio, conseguindo por uma pequeníssima distância não bater no infeliz que estava na minha dianteira. Infelizmente ocarro que vinha logo atrás de min não teve a mesma sorte, e eu tive, porconseguinte, o tremendo azar de receber uma SENHORA pancada do seu BMW. Um estrondo e o inevitável pensamento: deu merda. É interessante agora, passado todo o alvoroço e as sensações ruins, vislumbrar todo o ocorrido. Logo da batida, fui tomado por uma sensação que me anestesiara por completo. Sabia que havia acontecido uma bela merda, sabia que o destino haviaconspirado contra min - ao menos naquele lamentável instante - e que o quehavia acabado de ocorrer desencadearia inúmeros problemas. Isso e muitos outros pensamentos tornaram-me um ser pouquíssimo racional, tamanho era omeu abalo. Não agia de forma sóbria, não demonstrava raiva, ódio ou qualqueroutro sentimento, apenas pensava "isso não precisava ter acontecido". Pensava de forma lenta, e só após vários minutos solicitei o telefonecelular de um velho que se encontrava ali por perto e liguei para o meu irmão vir dar uma mão. Me lembro que pedi esse favor ao velho, meio que semmuitas esperanças, na verdade eu não supunha que ele possuísse um celular. Imaginava o seu não, como resposta, mas a telefonia móvel tratou de me jogarna cara o quão disseminado é o uso do aparelho celular, pelas mais distintas classes sociais, pelas mais distintas idades.O saldo final ainda é uma incógnita. Não sei se será necessário o ingresso na justiça ou o rapaz cobrirá as despesas da traseira do Gol.

sexta-feira, junho 10, 2005

INTERPOL

Sexta-feira, 20h 49min. Tive de parar tudo para relatar nesse post, que acabo de ouvir o que de melhor se produziu em termos de rock, na expressão máxima do termo, nesses últimos anos. Nunca, em toda minha vida havia sido surpreendido por uma banda, do que nesse instante, onde assisti uma apresentação ao vivo do grupo Interpol. É dificil descrever a performance deles, sem utilizar algo como o adjetivo-MÓR, assim, em maiúscula mesmo, do português. Impressionantemente perfeita.
Não me lembro de ficar tão chocado ouvindo música. O que acabo de passar é seguramente o prazer máximo que uma música pode proporcionar, sensação que não acontece seguidamente.

quarta-feira, junho 08, 2005

TRECHO

Ela está usando o mais gracioso de seus vestidos, um que desenha seu corpo com pefeição. Ela me conta que deram o estágio pra uma outra pessoa. Eu arranco ovestido dela e beijo cada parte do seu corpo, faço dedicamente cadacoisa que eu sei que ela gosta que eu faça, fodo ela com a língua,boto ela de quatro metendo rápido, fundo, e agora acredito que meutrabalho, meu roteiro inacabado, tudo que eu queria ter escrito masnão consegui, minha poupança, nosso futuro apartamento, o mecenato, orum e o chá de pêssego, os livros e os CDs, o Chile e os estágios,tudo isso junto não vale o momento em que ela olha pra mim por cima doombro, com lágrimas nos olhos, dizendo Faz o que tu quiser comigo, fazo que tu quiser. Eu faço. E depois de tudo, deixo o quarto à meia-luz,somos embalados pelo silêncio profundo do ar condicionado e da água dapiscina térmica, cubro ela com o lençol, já quase dormindo ela me dizBoa noite e eu, exausto, respondo: Boa noite.

Daniel Galera.

SEGUIR SE AMANDO

Desgraçado aquele que não conhece a paixão, mas também desgraçado aquele que só conhece a paixão, que só é capaz de amar passionalmente, porque está condenado a repetir essa ilusão. A paixão sempre se acaba quando entra em contato com a realidade. Quando se ama passionalmente, sofrer não é inevitável, mas é bastante provável. Se a paixão não se cumpre, se não é correspondida, sofremos como cães. Mas, se a paixão se cumpre, também sofremos, ainda que seja de outro modo, pela melancolia do amor perdido. Algumas pessoas, no entanto, são capazes de converter a paixão, quando se acaba, num amor cotidiano e real. São esses os casais que começam uma relação apaixonadíssimos e sabem seguir se amando de outra maneira, mas harmoniosamente durante anos.

Rosa Monteiro
Via http://www.insanus.org/parada.

BRIAN

Aproveitando mais uma não ida a aula, no mais desastrado e inutil semestre que já presenciei na faculdade, assisti A vida de Brian dos rapazes do Monty Phyton (alerta, não sei se é assim que se escreve) ao lado de Antonow, o meu amigo russo. Apesar de ser uma série bastante conhecida, foi minha primeira experiência no mundo dos caras. Sou um pouco avesso a filmes de comédia, admito. O filme é incomum pra caramba, recheado de cenas ABSOLUTAMENTE inusitadas, nem por isso muito cômicas, mas ainda assim divertidas. Vale a pena a empreitada, nem que seja apenas para matar a curiosidade e assistir aos últimos e impagaveis cinco minutos do filme.

terça-feira, maio 31, 2005

ONTEM

de noite foi uma maravilha só.
Não fossem apenas os entusiasmantes dialogos, fui o agraciado a cantar junto a duas meninas um sambinha que é uma delicia, do qual já me esqueci o nome, e assistir a um espetaculo de tombo, planejado com antecedência e conduzidocom perfeição por ele, Ezequias. Na realidade não assisti a isso, apenas ouvi, o que foi ainda mais perturbador, pois não estava esperando pelo que acabou ocorrendo. Encontrava-me absorto num dialogo qualquer quando um estampido impressionante surgiu no exato instante que um silêncio pairava no ar do bar que se encontrava lotado. Ao menos assim me pareceu. O barulho ocasionado pelo tombo deve ter sido semelhante ao de um corpo estatelando-se no chão após ser jogado de uma altura enorme. O som ecoou, minhas risadas, e a de todos ao redor tornaram-se quase impossiveis de serem contidas. Tamanho era o meu esforço nesse sentido, que chegaram a escorrer lagrimas de meus olhos, enquanto eu via o cidadão se levantar com uma desfaçatez tremenda, e eu tentava encontrar um lugar vazio, um cantinho qualquer para que podesse rir a vontade. A cena mais cômica of the year.
Deus meu, por favor, mais noites como a de ontem.

segunda-feira, maio 23, 2005

CUIABÁ

Diogo Mainardi, na Veja da semana passada: "Se alguém me oferece 10 000 reais para dar uma palestra em Cuiabá, penso imediatamente que eu aceitaria pagar 15 000 reais para não ter de ir a Cuiabá. Fui um jovem muito ambicioso, sobretudo no campo literário. Minha maior ambição, hoje em dia, é jamais, em hipótese alguma, colocar os pés em Cuiabá."

Diogo Mainarda, na Veja dessa semana: "Um advogado de Cuiabá pretende me interpelar judicialmente. Ele diz que ofendi a cidade em meu último artigo. Só porque declarei que prefiro pagar um dinheirão a ter de conhecer Cuiabá. Meu maior temor é que, a certa altura, algum tribunal cuiabano me chame para depor. Não vou. Melhor ir para a cadeia."

Via http://www.insanus.org/parada.

quinta-feira, maio 12, 2005

PEQUENOS RELATOS

No momento em que você depende de terceiros para saber como VOCÊ MESMO se portou ao longo de uma festa de aniversário, é hora de parar e refletir. No instante onde você precisa destinar todo o seu domingo parar curar uma ressaca humanamente intoleravel, você necessita de uma vez por todas realizar uma reflexão.


Bastaram dois dias de leve frio no amanhecer canelense para que aflorasse em min aquele desejo intenso de permanecer na cama até o corpo não mais suportar permanecer na horizontal. Ontem e hoje foram desses dias, porém, salvo um pequenino atraso em ambos os dias, reuni forças o suficiente para me por de pé, vestir-me e ir ao trabalho. Não sei o que será de min no hostil inverno que se avizinha.


Soares Silva descreve de forma brilhante o que de pior as mulheres fiéis podem possuir:
Uma mulher fiel é como uma porta trancada: que o tranqüiliza quando você está dentro, e que parece horrível, que parece cruel, quando você está fora, querendo entrar.Uma mulher é fiel a você; amanhã será fiel a outro.

quinta-feira, abril 28, 2005

MEU MODEM FOI PRO ESPAÇO

Essa péssima noticia foi me dada ontem de manhã pelo cidadão da assistência técnica. Meu modem adsl não tem como ser consertado e a garantia diz que o problema não é da sua alçada. Resumindo, mês que vem volto a navegar em linhas discadas após a meia noite.Não durou muito tempo a minha experiência em internet RÁPIDA. Ainda assim, não creio que será tão ruim o retorno ao IBEST: voltarei a ler mais, ao invés de navegar (as vezes) sem rumo pela web.

sexta-feira, março 25, 2005

DA VINCI

Sim, eu TAMBÉM li. Não adquiri a obra, ela me foi dada de presente por uma das mais queridas pessoas que já conheci. Então, tratava-se de uma obrigação imediata realizar a sua leitura. E assim o fiz.
Bom, quer um conselho, uma recomendação: não leia. Chato demais, sem nenhum parágrafo digno de registro. O livro em si teria algum proveito quando vislumbrado da seguinte forma; diversas informações interessantes, referentes a Jesus, Maria, Leonardo Da Vinci, Monalisa, Santo Graal, etc, etc, são destrinchadas ao longo das suas quatrocentas e poucas páginas.
O lado ruim da obra é que o seu enredo é recheado DEMAIS de fatos mirabolantes, onde o autor busca soluções mágicas para continuar a sua trama a todo instante e, enfim conclui-la de uma forma lamentavel. Repito, LAMENTAVEL.
Personagens simplórios, inúmeros momentos ridículos onde, não fosse uma tremenda boa vontade, você desistiria de imediato de concluir o livro. Largando-o em qualquer canto ou emprestando-o para aquela tia sua que "ouviu falar que é maravilhoso".

sábado, março 19, 2005

VARIEDADE

Caipirinha, cerveja Patrícia, champanhe, vinho tinto e cerveja Bohemia. Foi essa, em ordem cronológica de ingestão, a seqüência alcoólica ingerida na noite passada. Não me recordo de ter feito tamanha mistureba em nenhum momento do meu passado. Obviamente, tratando-se ontem de uma quinta-feira, não exagerei na QUANTIDADE. Lamentavelmente meu corpo não assimilou lá muito bem a mistura descrita acima, e parece que em forma de protesto, proporciona-me agora aquela velha e SEMPRE desagradabilíssima sensação de mal-estar.
Em pouco tempo estarei ok, já sinto o meu organismo expurgando de dentro de min essas substancias danosas a ele. Já antecipo a ele que, muito provavelmente, terá de realizar esse mesmo trabalho no dia de amanhã.

terça-feira, março 15, 2005

DEU

De alguma forma eu me vejo um pouco preso a algo que, sob hipótese alguma, poderia chamar de vicio. Ainda assim, a sensação é desagradável quando se enxerga que aquilo que outrora considerava-se uma pequena peça na engrenagem, mostra-se hoje como um grande e fundamental rolamento, uma peça indispensável. Pois é, esse é o principal motivo para o meu imediato cessar.
Não poderia dizer que se trata de um cessar definitivo. Seria muita presunção, e tão pouco creio estar disposto a uma medida tão drastica. Quem sabe até poderia ser mais rigoroso, dar um basta, dizer para min mesmo chega e manter-se firme nessa decisão, mas admito que daí, faltar-me-iam alicerces para construir tal vontade. E, sinceramente, não é isso que desejo. Não hoje, não agora.

domingo, março 13, 2005

PRIMEIRA LIÇÃO

Eu imaginava de antemão que ao invés de ir ao primeiro dia de aula, sair para tomar um mate no vôo livre com meu comparsa Jungles seria muitíssimo mais recompensador, em todos os âmbitos. Eu não me lembro de ter tido uma primeira aula interessante, é sempre a mesmíssima coisa, uma apresentação individual onde consta o que você faz, onde trabalha, o que pretende, em que semestre está, etc, etc, etc. Após as apresentações, temos o conteúdo programático, que é lido palavra por palavra, culminando com o sempre constrangedor momento onde o professor trata de explicar como fará as suas avaliações, fixando datas e pesos, conseguindo lhe enervar e deprimir logo na primeira meia hora de ano letivo.
Para comprovar a minha afirmação acima, que se refere a minha não ida a aula como uma decisão inteligente e sábia, aí vai uma das frases que envolveram nossos frenéticos diálogos:
“...essa leveza corpórea nos proporciona uma sensação que pode ser equiparada a um bem físico”.

quarta-feira, março 09, 2005

mas QUE calor

A região metropolitana de Porto Alegre (RS) registrou o maior calor nos últimos 20 anos nesta terça-feira. De acordo com a Climatologia Urbana de São Leopoldo, o dia de 8 de março de 2005 entrou para a história da região como um dos mais quentes já registrados no Rio Grande do Sul.
Fonte.

Medo. Muito medo só em pensar como Porto Alegre se encontrava no dia de ontem. Em nenhum outro lugar, passei por experiências tão CALOROSAS como na capital.

sábado, março 05, 2005

A HORDA

Vários galãzinhos BOMBADOS com os cabelos CUIDADOSAMENTE bagunçados, esturricados em camisetas apertadinhas e CURTAS, que mostravam, com descuido CALCULADO, a BARRA colorida das CUECAS que usavam sobre as calças de brim demi-bag com o CÓS a lá SAINT-TROPEZ. Em número quase igual aos RAPAZES, jaziam MOÇAS um tanto INSOSAS, todas muito magras, poucas realmente bonitas, nenhuma que merecesse maior atenção - mas quase todas no PADRÃO cabelo longo liso calça CIGARRETE & sapatinho bico fino.

É o Cardoso, conseguindo, mais uma vez, descrever espetacularmente os infindaveis personagens que nos circundam.
A expressão cabelos CUIDADOSAMENTE bagunçados me proporcionou a primeira risada dessa lindíssima manhã de sábado.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

CLOSER

Simbolizando isso, o intenso drama de relações humanas que o filme às vezes é dilui-se como uma garapa enigmática com uma sequência/imagem final que tenta garantir ao grande público que em Hollywood não tem tempo ruim, e que todos saem da catástrofe de um grande amor com enorme sensualidade e uma vontade doida de conquistar as ruas.

Kleber Mendonça Filho, escancarando a sua qualidade como crítico cinematografico. Closer entra em qualquer lista que eu venha a criar (eu sei que eu irei, reconheço) no que diz respeito a melhor filme do ano ou algo que o valha. Havia muito que eu não saia do cinema com aquela sensação diferente, aquele negócio que me ocorre quando sou "atingido", assim entre aspas mesmo, por um filme.

Tentei digitar algo sobre o filme, mas desisti. Não estava gostando das frases que estavam saindo. Apaguei todas e agora dou um ponto final a esse post, o primeiro do blog, não sem antes aconselhar: assista Closer. Filmaço.