quarta-feira, agosto 27, 2008

O GRAND SLAM DE NY

Dona Ivanovic (des-cal-ça) vôs alerta que o US Open já começou.

E É MAIS UM QUE PRA LÁ SE VAI

Começo a acreditar que falta pouco para que nos tirem todos os grandes jogadores de futebol do Brasil. Que fique claro que me refiro aos Grandes.
O colorado se transformou numa enorme fiambreria (até o último momento iria usar mercearia, mas julguei essa expressão menos apropriada) de jogadores. Um compra e vende que nunca acompanhei igual, nesses ainda tenros 26. Uma pena que Alex, um dos Grandes, esteja partindo. Fazia muito que não acompanhava um meio-campista jogar tanta bola pelo colorado. Não eram todas as partidas, bem sei, seu potencial era instável e tinha atingido o ápice em embates realizados nesse 2008. Volta e meia apagado, volta e meia um articulador como poucas o são, e o foram, nesse início de século. Pra sempre me lembrarei do chute de perna esquerda distante da grande área que ainda colidiu na grama antes de se encaminhar pro gol dos paraguaios do nosso Guinazu, na semi da Libertadores de 06, lá pelas imediações dos 20min do segundo tempo. Que ninguém se refira a um dos mais importantes gols do Inter em todos os tempos é compreensível, até por que após houveram os dois jogos contra o SP e gols provenientes dessas partidas. Mas o tento que expurgou anos de tragédia, anos de uma marca que o Olímpia havia deixado no distante 89, bom, esse gol, o Feito, foi dele.

Alex

quarta-feira, agosto 20, 2008

DONA LEAL

Eu quero.

Ela é uma formosura e li que há muito dela e de seu corpo a mostra em Nome Próprio, o filme que ganhou o prêmio principal em Gramado e é a atual mais comentada produção do cinema daqui. Mas nem pela Leandra, minha xará feminina, irei assistir. Deve ser ruim. No mínimo, ruim.
Minha última experiência com o cinema brasileiro (no caso Cão sem dono, baseado no adorável Até o dia em que o cão morreu) foi desagradável o suficiente para abrir mão dele, tomara, por anos a fio.

Mas, por que o público brasileiro não quer ver o filme nacional? Só porque acha, com razão, o cinema americano mais palatável enquanto lazer? Bem, minha explicação para o fato, depois de conviver durante anos com o problema, é a seguinte: o público brasileiro é conservador e o cinema brasileiro, ou o seu cineasta, quando não é revolucionário (na “forma e conteúdo”), é “progressista”. O brasileiro acredita em Deus, no casamento, na família, no trabalho, condena o aborto, o consumo da droga, a violência do MST e, de modo abissal, todo o receituário “politicamente correto”.

Já o cineasta caboclo, cultivando o que chama de “cinema de autor” (“um filme de...”), não só deseja imprimir à realidade a sua distorcida visão pessoal, como também aspira, com o seu filme, “transformar o mundo”. Assim, sendo em geral um sujeito de esquerda, ele renega Deus, convive com a droga, tolera a promiscuidade sexual, zomba do casamento, é favorável ao aborto e cultiva na tela, com prazer, o efeito fácil (e mórbido) da violência.
Daqui.

sábado, agosto 16, 2008

MULHERES CORRENDO

Assisti inteira a prova feminina de maratona dos jogos olimpícos, salvo uma ida ao banheiro, sem que haja uma mulher realmente bonita dentre as competidoras. Preocupante.

ANIVERSÁRIO DE 2 ANOS

Obrigado, Jesus.

quarta-feira, agosto 13, 2008

ÀS 21H EM PONTO, AGUARDANDO O GRE-NAL

Uma pena as fotos tiradas de pedaços de lenha queimando na lareira nunca terem me satisfeito o suficiente. O fogo que acontece atrás de mim nesse exato instante seria um bom motivo pra pra servir de retrato, imagem duma bem conduzida disposição dos três roliços tocos d'árvore, dispostos de forma que o fogo não consiga simplesmente incinerar a tudo, não, apenas emanar dose necessária de calor e mesmo assim manter a brasa intensamente acesa e as labaredas altas e bonitas de se ver. Uma perfeição, como volta e meia, quase que sem intenção, acontece.

Arrisco a dizer que dessa, que não é o atual fogo, eu gostei.

segunda-feira, agosto 11, 2008

CANSEIRA PLUS

Lendo duas ou três páginas do novo Calvin deitado no chão da livraria num canto, naquele horário aconchegante e acolhedor, foi uns dos últimos momentos anteriores ao cansaço supremo que se abateu sobre mim domingo e que até o presente momento dá apenas pequenas mostras que me largará. Os dias tem sido - mas fundamentalmente o fim de semana foi - de dispendioso gasto de energia. Não há em minha lembrança uma sexta e sábado em que me entreguei ao sono sem o menor sinal dos libidinosos desejos que historicamente esses dois dias, especificamente a noite de ambos, tem o prazer de dispensar. Peso na consciência tamanho zero. Estranho e interessante. Tedioso também.
Não falo mais e deixo a critério das imagens.

O Mestre tratou de me acompanhar. O sorriso dá mostras de que era o mais feliz dentre os corredores. Normalíssimo, para quem o conhece.

Natalie também correu, e ao me avistar, prontamente se entregou aos prazeres da horizontalidade.