quinta-feira, dezembro 29, 2005

2005

Nossa, como esperei para iniciar um post com esse título.

Sabia que esse seria o post que enumeraria as características desse ano, e traria consigo um apanhado do que de melhor e pior ocorreram nesses exóticos 365 dias. Mais do que tudo, tal como faço em quase todo, ou todo - não sei bem ao certo se falhei algum ano desde que escrevo em meu blog (o antigo e este) – ano, eu enfim faria uma revisão de tudo, diria se tinha ou não gostado e, certamente, projetaria algo melhor para o ano que inicia. Esse é um tempo de pensamentos bons, acima de tudo.

Então, se assim manda a tradição, lá vamos nós: Esse ano será pela eternidade lembrado. Isso não significa que eu o tenha gostado, digo isso por causa do outro ano que tanto é cultuado ainda hoje (e seguramente continuará sendo até a queda daqueles que estiveram intensamente presentes nele): 2002. É bom que se diga que não serão pelos motivos que 2002 e 2005 ficaram lembrados. Eles foram tão opostos como a lua e o sol.

2005 foi um ano de aprendizado, caso eu saiba ter compreendido algo e tirar proveito de todo esse emaranhado de situações em que me envolvi. Nenhum ano até agora havia me imposto tamanha sobrecarga. Faltaram, por motivos variados, muita energia. Fiquei devendo, fiquei com um imenso débito.

O ínicio tumultuado, o meio muito lesado e o prenuncio de uma melhora no fim, melhora essa que é prorrogada de forma infindável, com a próxima data marcada para agora, domingo, 01 de janeiro. Não sei se consentiria em vivê-lo novamente, caso assim fosse permitido. Prefiro que ele se vá, sou um adepto da campanha para o término imediato desse ano, e torço que todos os ocorridos não passaram de algo benéfico, algo que virá apenas a me auxiliar. Mesmo os incontáveis momentos bons que tive desde janeiro até agora não seriam motivos suficientes para absorver as mazelas que enfrentei e que, fundamentalmente, criei, nesse ano que não soube levar de forma decente desde o primeiro dia.

O ano em que mais bebi: tornei a cerveja uma companheira e tanto. Tentarei andar menos com ela. O ano em que mais pude escutar música. Nossa, como escutei música. Conheci inúmeras formidáveis bandas, tive experiências tão absolutamente deliciosas ouvindo musica, que lembro desses momentos por causa da banda e/ou musica que soava nos meus ouvidos, seja no disc-man ou nas caixinhas de meu pc, que tão utilizadas foram. O ano mais ilícito, por assim dizer. O ano do buteco + ceva + jogo do colorado. O ano de conhecer boas pessoas, muito boas pessoas, melhor dizendo. O ano em que me formei.

Resumindo; termino o ano, melhor que o comecei. Creio que isso baste, mesmo sabendo que nada pareceu bastar em 2005.

Uma pequenina linha de agradecimentos: Nega, natalie, cley, niena, antonow, él malvadon: pelos fatos/situações/a(dês)venturas/momentos/diálogos, meu muito obrigado.