Em meados desse novembro que já está a um passo do fim, rascunhava no notepad um post que dizia mais ou menos o seguinte:
Nesse instante realizam-se as últimas reformas na minha espécie de semi-casa, sub-apartamento, ou seja lá qual a melhor forma de defini-lo. Muita dificuldade e $$ investidos para tornar esse local algo, primeiramente, minimamente habitável e, depois, um reduto confortável e aconchegante.
Como tinha de ficar supervisionando o cidadão que colocava os azulejos e o meu pai, que quebrou um imenso galho pintando todas as paredes daqui, tentava fugir do tédio navegando pela web, respondendo e-mails, realizando uma que outra tarefa e escrevendo pro blog.
Bom, mas dentre as coisas para que serviram a enorme e inevitável balburdia que se formaram nessa pequenina metragem quadrada que muito bem me serve de abrigo, foi para ratificar peremptoriamente que sou por demais negado para as coisas práticas. Não sei trocar uma lâmpada. Quer dizer, sei, mas é uma das poucas coisas condizentes aquelas tarefas "do lar" que sei realizar. Minha inaptidão com ferramentas do tipo furadeira, martelo, pincel e todo resto é grosseira.
Restará me sair muito bem no que condiz a relação trabalho/remuneração, para poder arcar com os custos do cidadão que inevitavelmente terei de buscar, sempre que uma reforma, mudança ou simplesmente uma troca de torneira ou fechadura se fazerem necessárias. Não há saída, nem consolo para o meu caso.