quarta-feira, dezembro 10, 2008

DOS POSTS QUE (QUASE) SE PERDERAM NO LIMBO

Nunca tinha pensado em que ao longo de mi vida, viria a pronunciar, e o que é o melhor, ter a oportunidade, de forma alta e tensa em dizer: pisa fundo pra rodoviária, assim que entrei num táxi.
O post, esse aqui, segue em homenagem ao taxista que sem muito esforço tava me deixando faltando uns dois minutos para o horário oficial da partida por metade do preço que marcava o digitos vermelhos do taxímetro do seu Uno e que sempre me lembra os dos bons rádios-relógios. Isso, após verificar que o caixa eletrônico que me serviria de refúgio para paga-lo, tinha simplesmente saído do térreo do prédio em que sempre esteve.
Não fosse a grana e todo o incomodo que me causaria ter de permanecer, além de não conseguir utilizar a passagem que já havia comprado, tudo por não ter chegado a tempo, eu estaria distante do vinho branco, do ar climatizado, da música que nesse instante me acompanha e do tennis na tv. As deliciosas sextas a noite no conforto do lar.

PS: texto que ficou salvo como "rascunho" na minha conta do blogger e que sabe se lá por que cargas d'água nunca foi postado. A situação foi tão extraordinariamente miraculosa que merece, mesmo que três meses depois, aparecer por aqui. Depois do ocorrido, ainda tentei realizar o pagamento do restante da quantia para o taxista. Havia pego o telefone dele e tratei de entrar em contato. Ele agradeceu por eu ter ligado, disse que não tinha como eu depositar dinheiro algum na conta dele porque ele não possuia conta e tão pouco gostava de banco. Achei genial. Agradeci uma vez mais e me despedi.